No Outono, os dias são mais curtos e as noites mais frescas,…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
José Carreira
O presidente da Câmara de Lamego rejeita avançar com regulamentação para controlar a instalação de alojamentos locais porque diz que o turismo é uma área estratégica de desenvolvimento do concelho e a tónica deve ser colocada na reabilitação do parque habitacional devoluto. Francisco Lopes diz que a solução “não é proibir, mas sim reabilitar”. O mesmo afirma o vice-presidente da Câmara de S. Pedro do Sul.
Desde 1 de novembro que as medidas restritivas impostas pelo anterior governo do PS foram revogadas pelo atual Governo PDS-CDS/PP, devolvendo poder aos municípios para aprovar regulamentos administrativos para controlar a criação de alojamentos locais.
Para o autarca de Lamego, o segundo concelho do distrito de Viseu com mais alojamento locais registados (103), não há motivos para restringir esta área. “A pressão que temos é muitas casas vazias porque ou são segunda habitação ou estão abandonadas. A solução não passa por proibir, mas sim por reabilitar o parque habitacional que temos devoluto quer seja para alojamento local, quer para colocar no mercado com preços que sejam acessíveis”, sustentou.
“Falar hoje de excesso de alojamento local ou hotelaria ou limitar é um total absurdo”, reforçou o autarca do PSD. Para Francisco Lopes, o dinamismo neste setor é sinal de que Lamego “é o concelho da região do Douro que tem a maior e a mais diversificada e qualificada oferta turística”.
Elegendo o turismo como área estratégica no desenvolvimento e crescimento do concelho, o presidente da Câmara de Lamego garantiu que a autarquia está atenta, mas que a dimensão do alojamento local “é pequena face à realidade habitacional”.
Também o vice-presidente da Câmara de S. Pedro do Sul admitiu que não se justifica colocar restrições à criação de alojamento local no concelho que mais espaços tem (136). “Muitos serviram para reabilitar zonas devolutas”, sublinhou Pedro Mouro (PS). Segundo o autarca, a maioria dos alojamentos no concelho concentram-se na zona termal – uma das maiores de Portugal – mas “igualmente em aldeias que estavam a ficar desertas e com as casas abandonadas”.
De acordo com os registos no Turismo de Portugal, o distrito de Viseu tem 1100 alojamentos locais registados. Depois de S. Pedro do Sul e Lamego, Viseu é o concelho que aparece com mais espaços desta tipologia (128), seguindo-se Castro Daire (88) e Resende (79). Já nos municípios de Carregal do Sal, Moimenta da Beira e Penedono, o número não chega a uma dezena.