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O porta-voz em Viseu do movimento cívico “Os mesmos de sempre a pagar” disse esta quinta-feira estar surpreendido com o elevado número de trabalhadores que aderiram ao plenário realizado em dia nacional de protesto para demonstrar que a “indignação, o protesto e a luta” estão a aumentar e vieram para ficar.
“Vim de uma empresa [Brose, Tondela], onde estive a fazer um plenário à porta e é uma empresa onde os aumentos este anos foram de 5 euros. Os trabalhadores sentem-se, completamente, indignados. Eu não me lembro de estar à porta de uma empresa e fazer um plenário para 60 trabalhadores e hoje isso aconteceu”, apontou Telmo Reis que apelou a que todos os trabalhadores se juntem ao movimento que tem, entre outras, como bandeira lutar contra os aumentos dos bens essenciais.
No Rossio, juntaram-se dezenas de pessoas em protesto e oriundas de vários setores. “+Cultura – Unicórnios” ou “Pela abertura do Centro de Saúde de Mangualde aos feriados e fins de semana” eram as mensagens de alguns cartazes. Outros lembravam o “aumento mínimo de 60 euros para todas as pensões” ou ainda “valorização do trabalho ao sábado e domingo” e “aumentos salariais e melhores condições de trabalho”.
Em uníssono lamentaram que “tudo tenha aumentado, menos os salários que não acompanham o custo de vida”. “Isto não pode continuar assim. O que está a acontecer é um desfalque ao nosso bolso”, gritou Francisco Almeida, da União de Sindicatos de Viseu que deixou ainda críticas ao governo, que “anda a enganar” ao dizer que está em negociações. “Falam em agenda para o trabalho digno, mas é só conversa fiada. De digna não tem nada”, sustentou.
A ação desta tarde no Rossio inseriu-se no dia nacional de protesto convocado pela CGTP e que teve greves e manifestações no distrito de Viseu e em vários pontos do país, pelo aumento dos salários e das pensões, contra a subida do custo de vida e para reivindicar emprego com direitos.