A psicóloga acaba de lançar “O Mundo cabe no coração de uma…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
No quarto episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
por
André Rodilhão - Destak Imobiliária
por
Ana Rodrigues Silva
por
Eugénia Costa e Jenny Santos
O presidente da Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV), João Cotta, mostra-se a favor do aumento do salário mínimo nacional dos 665 para os 705 euros.
A proposta foi lançada esta terça-feira (16 de novembro) pelo Governo aos parceiros da concertação social. A subida no valor de 40 euros deverá entrar em vigor no próximo ano.
Em declarações ao Jornal do Centro, João Cotta diz que é “adepto” deste aumento “porque acho que as empresas não devem competir por salários baixos”.
“É uma questão de justiça e vai exigir obviamente melhor gestão dos empresários e mais investimento na otimização do processo. Nós já discutimos isto na AIRV e toda a gente reconhece a necessidade da subida do salário mínimo. Eu penso que há a consciência de que o salário vai ter de subir e é justo e necessário que suba”, reconhece.
O empresário considera mesmo que o ordenado mínimo até podia subir mais, mas defende que o Estado também deve ajudar através da flexibilização da legislação laboral.
“Temos setores que estão muito debilitados como o turismo, a restauração e o comércio e contamos com as medidas do Governo para apoiar o aumento do salário, mas também penso que Portugal tem de seguir um caminho diferente aumentando o salário mínimo para 1.000 euros e flexibilizando a legislação laboral”, argumenta.
João Cotta sustenta ainda que “um bom trabalhador é um bom trabalhador aqui e na empresa ao lado” e que as empresas nunca devem deixar sair os bons funcionários”. “Uma legislação laboral muito apertada protege o mau trabalhador”, remata o presidente da AIRV.
O valor do salário mínimo já tinha sido sinalizado pelo executivo e foi hoje proposto formalmente às confederações patronais e centrais sindicais com assento na concertação social.
O Governo diz que, com este aumento, “atinge-se, em 2022, uma subida de 200 euros desde 2015, ou de 39,6% – o equivalente a 2.800 euros anuais, que compara com um aumento de apenas 20 euros no ciclo no ciclo governativo anterior”, segundo destaca o documento que formaliza a sua proposta.