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Ana Rodrigues Silva
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Os comerciantes e os empresários da restauração de Viseu dizem estar satisfeitos com as Regras da segunda fase do plano de desconfinamento entram hoje em vigor (23 de agosto).
Para já, as máscaras devem continuar a ser usadas na via pública, mas os restaurantes e as lojas podem agora acolher mais pessoas.
Entre as medidas, por exemplo, está previsto que as lojas passem a poder ter uma lotação de oito pessoas por 100 metros quadrados em vez de cinco. O presidente da Associação Comercial de Viseu, Gualter Mirandez, acredita que esta decisão peca por tardia.
“Nós defendíamos esta solução há muito tempo. Não havia um número exigido nos centros comerciais, enquanto havia no resto do comércio. Esta solução peca essencialmente por ser tardia”, diz.
Gualter Mirandez entende que este é “um sinal de esperança” e volta a defender que “o comércio é totalmente seguro”.
“O comércio tem uma capacidade de resiliência. Nós temos adaptado rapidamente e até temos superado muitas vezes o que a Direção-Geral da Saúde nos aconselha no sentido de darmos a maior proteção o possível aos clientes e a todas as pessoas no comércio. Cumprimos todas as regras e esperamos que os clientes reajam da mesma maneira”, acrescenta.
Empresários de restauração falam de “notícia positiva”
Já os restaurantes, cafés e pastelarias passam a ter o limite máximo de oito pessoas por grupo no interior e 15 em esplanadas. Uma decisão aplaudida por Jorge Loureiro, presidente da delegação de Viseu da Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal.
“É uma notícia positiva que permite melhor capacidade. Nós estamos exatamente no pico do verão, que é o período onde os empresários melhor trabalham, e isto permite às famílias usufruírem dos espaços e dos momentos de refeição e consumo de uma forma mais agradável e natural”, explica.
Mesmo assim, o empresário lembra as dificuldades que o setor atravessa e o facto de continuarem fechados bares e discotecas. Jorge Loureiro diz que ainda persistem “muitas dúvidas relativamente ao que vai acontecer a estes negócios”.
O Governo decretou também que continua a ser obrigatório apresentar um teste negativo ou o certificado a comprovar a vacinação para entrar num restaurante ao fim de semana e aos feriados.
Jorge Loureiro diz que esta medida causa mais dificuldades nomeadamente nos acessos ao interior dos restaurantes e espera que ela vá sendo eliminada à medida que a vacinação avance.
“Se é verdade que em agosto e setembro o problema não é tão grave, percebo que é uma forma de estimular, para não dizer forçar, a vacinação. E esperamos que, de facto em meados de setembro, também se possa resolver esta questão”, conclui o presidente da delegação de Viseu da AHRESP.
Os espetáculos culturais, casamentos e batizados passam a ter lotação de 75 por cento e também os transportes públicos deixam de ter limites no número de passageiros. A acrescentar a isto, os serviços públicos passam a funcionar sem marcação prévia a partir de 1 de setembro.