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A Comissões de Utentes de Serviços Públicos de Saúde (CUSP) do Distrito de Viseu acusa os sucessivos governos e tutelas de estarem a destruir o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e considera que o anúncio do encerramento das urgências do Centro Hospitalar Tondela Viseu era já esperado dada a falta de investimento nos serviços públicos.
“Parece que alguém está, deliberadamente, ao não agir, a matar o SNS. Para destruir basta ser inoperante e é o que está a acontecer”, disse António Vilarigues, porta-voz da CUSP.
Para este responsável, as notícias dos encerramentos podem não ficar por aqui, lembrando que ainda há pouco tempo o Hospital estava com dificuldades em fazer as escalas neste serviço por falta de médicos.
A urgência em cirurgia e ortopedia do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) estará encerrada à noite durante o mês de novembro e a via verde coronária estará inativa por 12 dias, avisou a administração daquela unidade, que ativou o plano de contingência.
O conselho de administração admitiu que, “no atual contexto de indisponibilidade” dos médicos, o CHTV assumiu a “responsabilidade de estabelecer um plano estratégico de minimizações dos danos na população”.
Assim, decidiu concentrar “os recursos existentes para o máximo de eficiência assistencial, ativando a resposta em rede do SNS de forma racional, promovendo as transferências para o hospital de referência dos doentes de tratamento urgente”.
Já para António Vilarigues, há muito que se anunciava esta falta de clínicos, tendo em conta que com a aplicação em décadas anteriores dos numerus clausulos no acesso à formação, “ficaram de fora sete mil médicos e isso faria agora a diferença”.
O conselho de administração do CHTV, presidido por Nuno Duarte, apelou “à população para evitar o recurso indevido ao Serviço de Urgência, em especial no período noturno, e que recorra sempre ao número 112 para situações urgentes e ao número SNS 24 (808242424) para situações não urgentes, acolhendo as indicações de encaminhamento que lhe forem fornecidas”.