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Enfermeiros da urgência do hospital de Viseu saem à rua para sensibilizar sobre suporte básico de vida, urgências e AVC

Enfermeiros do serviço de urgência estão durante o dia de hoje no Palácio do Gelo, em Viseu, com várias iniciativas, numa ação de sensibilização e proximidade. Quem visitar o centro comercial vai poder participar numa ação de formação sobre suporte básico de vida

 Enfermeiros da urgência do hospital de Viseu saem à rua para sensibilizar sobre suporte básico de vida, urgências e AVC
09.10.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Enfermeiros da urgência do hospital de Viseu saem à rua para sensibilizar sobre suporte básico de vida, urgências e AVC
11.10.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Enfermeiros da urgência do hospital de Viseu saem à rua para sensibilizar sobre suporte básico de vida, urgências e AVC

Sensibilizar a comunidade para temas como suporte básico de vida, a ida ao serviço de urgência ou as doenças cardiovasculares é o grande objetivo de uma ação que decorre durante esta quarta-feira (9 de outubro) no Palácio do Gelo, em Viseu, e que é dinamizada pelos enfermeiros do serviço de urgência do Centro Hospitalar Tondela Viseu.

Durante todo o dia, estes profissionais vão estar a conversar com a comunidade, a distribuir panfletos e a realizar uma ação de formação em suporte básico de vida que terá mais duas sessões (às 17h00 e 21h00).

Sara Almeida, Liliana Ribeiro, Florinda Neto e Joana Ferreira foram algumas das pessoas que estiveram à conversa com estes enfermeiros e que participaram na ação de formação.

“É sempre importante haver este tipo de informação”, começa por dizer ao Jornal do Centro Liliana Ribeiro que minutos antes esteve à conversa com algumas enfermeiras.

Junto de Liliana estava Sara Almeida que contou que uma das informações transmitidas pelos profissionais de saúde diz respeito à ida às urgências e à necessidade de recorrer apenas quando é necessário.

“Quanto mais perto estiverem estes profissionais das pessoas e mais informação houver mais fácil é. E em relação às urgências, as pessoas não sabem muitas vezes quando devem recorrer e é bom termos estas informações sem irmos fisicamente ao hospital”, sustentou.

Já Florinda Neto e Joana Ferreira assistiram e participaram na ação de formação em suporte básico de vida. As jovens são alunas do curso Técnico de Auxiliar de Saúde, da Escola Profissional Mariana Seixas, em Viseu.

“É muito importante este tipo de ações e para nós, que estamos neste curso, é ainda mais importante. E as técnicas em suporte básico de vida é algo que todos deveríamos saber fazer, desde muito novos”, frisou Florinda.

Já Joana lembrou que “nunca sabemos quando pode acontecer alguma coisa” e que, por isso, “estas formações são muito necessárias”.

Na iniciativa participam muitos dos 105 profissionais que integram o serviço.

Ana Amaral, Marisa Lopes e Andreia Ferreira são algumas das enfermeiras que durante o dia de hoje estarão em contacto com a população e lembram que todos podem ser parte da solução do Serviço Nacional de Saúde.

“As pessoas são uma ajuda fundamental e se tiverem comportamentos mais assertivos estão a contribuir para que o acesso aos tratamentos seja ainda mais eficiente”, destacaram.

Para as profissionais de saúde, questões como a sensibilização para o uso correto do serviço de urgência, sobre AVC, doenças coronárias ou a formação sobre suporte básico de vida são fundamentais para “treinar e capacitar a população em geral”.

Eficiência do serviço de urgência também depende de si”, alertam enfermeiros
Além de capacitar a comunidade, esta iniciativa tem como grande objetivo mostrar às pessoas que podem ser uma ajuda fundamental na eficiência do serviço de urgência.

“A equipa escolheu um slogan, “a eficiência do serviço de urgência também depende de si”, para alertar as pessoas para uma correta deslocação às urgências. O que nós nos apercebemos é que o tempo de espera é elevado, isso é um facto, mas podemos mudar isso. Claro que também não queremos passar a ideia que as pessoas não podem ir ao serviço de urgência, qualquer pessoa o pode fazer, só queremos é que o façam de uma forma mais informada”, referiu o enfermeiro Tiago Esteves.

A ação passa ainda por “desmistificar a escala de Triagem Manchester”. “As pessoas às vezes não compreendem porque os enfermeiros escolhem determinada cor da pulseira e acham que o fazemos desrespeitando aquilo que o doente sente e não é assim que funciona. Estamos aqui para partilhar o conhecimento e desmistificar muitas coisas”, sublinhou.

Tiago Esteves destacou ainda a formação em suporte básico de vida, “o ex-libris” desta ação. “Falamos sobre suporte básico de vida, a cadeia de sobrevivência, a importância de ligar 112 e de saber identificar uma vítima quando está inconsciente. Queremos mostrar que o suporte básico de vida não é só para profissionais, porque não é”, disse.

Já em relação às ações de consciencialização para as doenças cardiovasculares, no caso da via verde coronária e AVC, Tiago Esteves lembrou que são “a principal causa de morte” e que é preciso “estar atento”.

Para o profissional, a ideia da iniciativa, que arrancou logo pela manhã, “foi abrir as portas à comunidade, numa operação de proximidade”. “O serviço de urgência não é nosso, trabalhamos lá mas o serviço é de todos. Achamos que era importante chegar às pessoas, para que as pessoas vejam que não estamos longe e que estamos aqui para ajudar”, destacou.

Ordem dos enfermeiros aplaude iniciativa
A assistir à ação esteve um representante da Ordem dos Enfermeiros que aplaudiu a iniciativa. “É de salutar que estes profissionais venham à comunidade para ensinar, para dar uma visão diferente e dar à comunidade pequenas dicas e soluções que fazem uma grande diferença na vida ou até na morte. Estes profissionais já fazem a diferença no seu contexto de trabalho e o objetivo é fazer a diferença na realidade vivencial da comunidade”, destacou Valter Amorim.

Para o responsável, “é fundamental que as pessoas percebam o que é a sua saúde e como devem lidar com ela” e que “é um dever de cada um de nós fazer algo para promover a saúde e defendê-la”.

Valter Amorim disse ainda que “a literacia em saúde é preponderante para uma sociedade moderna” e que “o combate à iliteracia é fundamental”. “Vivemos numa sociedade que dispõe de muitas competências, tecnologia, mas a verdade é que conhecimento concreto sobre coisas básicas como suporte básico de vida não existe”, sustentou.

“Estes profissionais saíram fora do seu contexto para dar luzes e orientações às pessoas, no sentido de elas saberem o que fazer para proteger a sua saúde, porque é um dever seu, não é só dos profissionais. No dia em que cada um de nós souber fazer estas intervenções, ser útil para os outros, para a comunidade, certamente que vamos ter melhores resultados”, finalizou.

 Enfermeiros da urgência do hospital de Viseu saem à rua para sensibilizar sobre suporte básico de vida, urgências e AVC
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