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Estrada remendada em Viseu deixa condutores inseguros e populares sem água

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 Estrada remendada em Viseu deixa condutores inseguros e populares sem água
12.01.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Estrada remendada em Viseu deixa condutores inseguros e populares sem água
21.12.24
Fotografia: Jornal do Centro
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 Estrada remendada em Viseu deixa condutores inseguros e populares sem água

A estrada que dá acesso às localidades de Paçô, Galifonge e Ribafeita, na freguesia de Lordosa, em Viseu, tem sido alvo de vários remendos. Em causa, uma conduta que rebenta “quase todas as semanas” e que deixa os moradores sem água e os condutores a terem que se desviar de vários buracos e desníveis e até percorrer alguns metros em contramão.

Há muito que os utilizadores da via se queixam, mas no início da semana as condições meteorológicas aumentaram o descontentamento e a preocupação. Ao Jornal do Centro um condutor relatou um cenário “de total insegurança”.

“Estava muito nevoeiro e há uma parte na estrada, junto à cortada para Galifonge, que tem uma ligeira curva. Se formos em direção ao Piaget, saímos da curva e temos que imediatamente entrar em contramão para podermos desviar-nos de dois remendos seguidos. A visibilidade era muito reduzida e por pouco não aconteceu nenhuma desgraça”, contou José Martins.

Além da insegurança que dizem sentir, até porque já se registaram acidentes naquela estrada, os condutores também se queixam dos danos que o mau estado do piso provoca nos automóveis.

Sandra Carrilho mora em Galifonge e esta semana, para se desviar de um autocarro, acabou com o pneu num buraco. “Para me desviar tive que ir para os buracos e furei lá o pneu e o tampão saltou”, conta.

A moradora diz que esta situação se arrasta há “uns cinco anos” e que apesar de já terem alertado a autarquia e os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Viseu (SMAS) o problema ainda não se resolveu. “Depois desta situação do carro, o meu filho disse que iria contactar a câmara para ver se alguma coisa muda”, disse.

Maria Celeste, outra moradora, relata que esta situação se arrasta há “muito tempo” e que “a água costuma faltar nas casas”. “Nas casas e não só. Ainda este fim de semana, a Associação aqui da localidade não tinha água porque rebentou mais uma vez. Uns dias antes, também rebentou e parecia que tínhamos aqui um rio”, recorda.

Com o encerramento da estrada que dá acesso ao Instituto Piaget de Viseu, para a realização das obras do parque industrial de Lordosa, esta via que dá acesso às localidades de Paçô, Galifonge e Ribafeita e à instituição de ensino registou um aumento de veículos, nomeadamente a comunidade escolar.

“Para os alunos há aqui dois constrangimentos, primeiro a falta de segurança devido aos vários remendos e buracos que obriga a constantes desvios e a andar em contramão e, depois, a questão de este ser um trajeto maior”, explicou Fábio Almeida Lopes, presidente da Associação Académica do Campus Universitário Piaget Viseu.

O estudante recorda ainda que naquela estrada também já se registaram acidentes. “Um elemento do corpo docente teve um acidente, acabou por ficar bem mas o carro foi para a sucata”, contou.

Contactado, o presidente da Junta de Freguesia, José Manuel Lopes Pereira, confirmou o descontentamento dos populares e explicou que já fez chegar esta preocupação à autarquia.

“Foi uma das primeiras preocupações que transmiti tanto à Câmara de Viseu, como ao SMAS, por estar em causa a segurança dos condutores e também as questões de falta de água nas habitações. O SMAS disse que viriam ver e reparar os buracos, mas eles continuam”, lamentou.

O autarca afirmou ainda que arrastar este problema vai acabar por encarecer a obra. “O que se tem feito são remendos e arrisco-me a dizer que se fossemos fazer uma análise aos custos das sucessivas reparações do pavimento e da fuga da conduta, aos longo destes cinco anos, já pagava a substituição da conduta”, frisou.

Já a autarquia explicou que estão no terreno a melhorar o pavimento e que a conduta será substituída, rejeitando que esta seja uma situação que se arrasta há anos.

“O que acontece é que há uma conduta que tem alta pressão, que passa naquela estrada, que tem tido algumas roturas e que temos reparado. Aliás, nos últimos dias tem estado uma equipa no terreno. O que temos feito são repavimentações que numa primeira fase são feitas em calçada e quando abate coloca-se o alcatrão por isso e é isso que vai ser feito”, explicou o vice-presidente, João Paulo Gouveia.

Já quanto à reparação da conduta, o também responsável pelo pelouro das obras municipais explicou que “há um projeto pronto, no sentido de poder fazer uma remodelação completa dessa mesma infraestrutura”. “A seu tempo lançaremos a empreitada. Mas, neste momento, já estamos no terreno a fazer as reparações, quer do pavimento, quer da conduta”, afirmou.

João Paulo Gouveia sublinhou ainda o aumento do fluxo de trânsito nesta via, que ficará aliviado “em breve”, quando a estrada que atravessa a futura zona industrial estiver terminada.

“Não podemos fazer a remodelação da conduta, porque interditaríamos a estrada e não haveria acesso ao Piaget. Por isso, estamos a acabar o acesso à obra do parque empresarial de Lordosa, para depois fazermos a outra estrada” finalizou.

 Estrada remendada em Viseu deixa condutores inseguros e populares sem água

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