Na aldeia de Água Formosa, em Proença-a-Nova o tempo parecia correr ao…
O Monte de Santa Luzia, em Viseu, voltou a ser um palco…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
O concelho de Tondela assinalou no último sábado (12 de abril) o Dia do Antigo Combatente numa celebração promovida pela Câmara Municipal e pela Associação Nacional dos Combatentes do Ultramar. A efeméride juntou dezenas de ex-militares do concelho e de vários pontos do país.
A presidente da Câmara, Carla Antunes Borges, falou de um “excelente dia” e recordou que as celebrações foram criadas há três anos com o objetivo de “promover a celebração, dignificação e valorização dos antigos combatentes, das suas famílias e aquilo que eles fizeram por nós e pela pátria” e fazer com que “tudo aquilo que aconteceu na ditadura e que levou à Revolução dos Cravos não caía no esquecimento”.
“Somos os filhos desses antigos combatentes, somos o que somos graças a vocês e às vossas lutas, devemos e temos o dever de enquanto for possível valorizarmos o vosso trabalho, a vossa missão e dentro das nossas disponibilidades retribuirmos aquilo que fizeram por nós”, disse aos ex-militares.
A autarca de Tondela lembrou ainda que a liberdade “não é uma garantia absoluta, é algo que se conquista todos os dias e que não se pode perder”. “Por isso, é importante deixarmos este testemunho para os mais novos e esta comemoração também serve para isso”, rematou.
As comemorações começaram com uma romagem ao cemitério de homenagem aos ex-combatentes, seguindo-se a deposição de coroa de flores no Monumento do Soldado Desconhecido e uma missa solene na Igreja Matriz de Tondela.
Decorreu ainda uma romagem ao Monumento em Memória dos Combatentes do Ultramar, novamente com deposição de flores, um momento musical com a Filarmónica Tondelense e a apresentação do documentário “50 anos de Liberdade” da autoria de Rodrigo Almeida, um aluno do 12.º ano do Agrupamento de Escolas Tomaz Ribeiro, e que dá a voz a várias mulheres, recordando como elas, longe de Lisboa, o epicentro dos acontecimentos, viveram o antes e o depois do 25 de Abril de 1974.