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Falta de médicos leva ao segundo encerramento num mês do serviço de urgências de S. Pedro do Sul

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 Falta de médicos leva ao segundo encerramento num mês do serviço de urgências de S. Pedro do Sul
30.05.23
fotografia: Jornal do Centro
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 Falta de médicos leva ao segundo encerramento num mês do serviço de urgências de S. Pedro do Sul
20.12.24
Fotografia: Jornal do Centro
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 Falta de médicos leva ao segundo encerramento num mês do serviço de urgências de S. Pedro do Sul

O Serviço de Urgência Básica (SUB) de S. Pedro do Sul voltou a encerrar esta manhã de terça-feira por falta de médicos, situação que já ocorreu no início deste mês de maio. O presidente da autarquia receia que o encerramento aconteça mais vezes e coloque em causa o atendimento dos cidadãos. Já o Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) Viseu Dão Lafões indica que tem de ser a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) a contratar profissionais.
Com o encerramento, os doentes foram de novo reencaminhados para as Urgências do Hospital de Viseu.

“O problema está identificado e estamos a fazer todos os esforços para o mitigar. Se assim não fosse o serviço estaria encerrado mais vezes”, admite Rita Figueiredo, diretora do ACES que explica que a contratação de médicos, que neste caso pode ser direta, só pode ser feita pela ARSC, uma vez que a entidade que lidera não tem autonomia administrativa.
Rita Figueiredo assume que a situação de S. Pedro do Sul preocupa, mas lembra que em toda a área de abrangência do SUB não há falta de médicos de família. “Muitos utentes deveriam procurar inicialmente as unidades familiares porque são aqueles que normalmente são os verdes nas Urgências. Depois podem recorrer à linha Saúde 24”, aconselha.

A unidade de S. Pedro do Sul acolhe ainda os utentes de Castro Daire e Oliveira de Frades.
O SUB funciona com dois médicos por turno, mas há alturas em que só esta um clínico, uma vez que não há disponibilidade para mais. Quando o médico falta a unidade encerra como foi o que aconteceu no início do mês e esta terça-feira durante a manhã.

“Já aconteceu e vai continuar a ser assim enquanto não forem colocados mais médicos. A carência está identificada, mas a verdade é que até agora não fizeram nenhuma contratação”, lamenta Vítor Figueiredo, presidente da autarquia.
Para o autarca, enquanto a equipa por turno só tiver dois profissionais, “o problema está lá sempre”. “A autarquia só pode pressionar para que funcione melhor [a solução] e de forma mais célere”, sustenta, receando que o encerramento volte a acontecer “mais cedo do que se esperaria”.

O Jornal do Centro questionou a ARSC sobre a contratação de mais médicos para a SUB de S. Pedro do Sul, mas até ao momento ainda não obteve uma resposta.

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