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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Rita Andrade, Enfermeira Especialista em Enfermagem Comunitária, UCC Viseense
O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, afirmou esta quinta-feira (24 de outubro), reagindo ao PS, que o acusou de desistir da reabertura das urgências pediátricas, que não se cala perante o Governo social-democrata e que tem voz “mais sonante” nas reivindicações.
“Se tinha voz grossa para o Governo anterior, muito mais tenho para com o Governo da minha cor. Ninguém tenha a ideia de que eu com este me calo, antes pelo contrário. Todas as reivindicações que fiz, agora faço-as de forma mais sonante. Com o Governo que ajudei a eleger, tenho responsabilidades acrescidas”, assegurou Fernando Ruas.
O autarca falava na reunião pública de hoje, em resposta a um comunicado do presidente da comissão política concelhia do PS e vereador de oposição na Câmara, Miguel Pipa, emitido na quarta-feira (dia 23).
“Não sou médico, não pertenço ao conselho de administração, portanto, não me perguntem a mim o que é que se pode fazer, mas sou político e lá estarei, até com a voz mais grossa, para com este conselho de administração”, acrescentou Fernando Ruas.
No comunicado, o PS critica o presidente da Câmara de Viseu, eleito pelo PSD, de ter desistido da reabertura no período noturno das urgências pediátricas do Hospital de Viseu.
“Sete meses passaram desde a tomada de posse do novo Governo e apesar do tão propalado Plano de Emergência para a Saúde, o problema agravou-se no hospital de Viseu sem que Fernando Ruas mostrasse a mesma indignação, numa atitude em que demonstra ser brando quando o tempo está laranja e bravo quando o tempo está rosa”, acusa Miguel Pipa.
O líder da concelhia socialista refere que o “afã que [o autarca] verbalizou aquando do encerramento das urgências parece ter desaparecido e nem a presença por mais do que uma vez do Primeiro-ministro em Viseu serviu para tornar público aquele que é o sentimento de revolta dos viseenses e que o presidente da Câmara Municipal de Viseu só mostra quando lhe convém”.
Em causa está o encerramento ao exterior do serviço de urgência pediátrica da Unidade Local de Saúde Viseu Dão-Lafões (ULSVDL), que começou por encerrar em março no período noturno do fim de semana e que, desde 1 de junho, fecha todos as noites da semana entre as 20h00 e as 09h00.
Neste sentido, o PS “exige saber de Fernando Ruas que medidas foram tomadas junto do Governo para resolver um problema que se agravou e da Ministra da Saúde a solução para uma questão que aparentava, nas suas frequentes palavras, ser fácil e que se eterniza para prejuízo de todos os pais e crianças, num hospital de referência que serve mais de meio milhão de pessoas”.
No documento, o PS lembra que, em março, Fernando Ruas, disse ser “inaceitável que se deixem territórios do interior ao abandono por parte das respostas de saúde e emergências médicas” e, desde então, “nem mais uma palavra sobre o assunto”.
Miguel Pipa refere ainda que, em maio, Fernando Ruas e a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, “prometeram conjuntamente uma solução para a resolução efetiva do problema e a única solução até hoje foi o agravamento da situação”.