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O Festival Altitudes regressa à serra do Montemuro para uma 27ª edição que promete levar o público numa viagem onde a liberdade de expressão e a liberdade artística são o mote lançado pela organização. Entre os dias 10 e 17 de agosto, os cerca de 50 habitantes da aldeia de Campo Benfeito vão contar com a presença de centenas de pessoas ligadas às artes performativas, quer enquanto profissionais do teatro quer enquanto público. Além de teatro, a edição deste ano vai contar com cinema, um ateliê de marionetas e música.
“Chegamos à vigésima edição do [Festival] Altitudes num lugar que muitos consideraram, ou ainda consideram, no mínimo improvável, sempre com o mesmo entusiasmo, a mesma expectativa, a mesma paixão, porque cada edição é efémera, nada se repete, são momentos e sentimentos únicos”, afirmou o diretor artístico do Teatro Regional da Serra do Montemuro, responsável pela organização do festival.
No primeiro dia do festival, a companhia Cem Palcos e a Teatro do Montemuro juntam-se para a apresentação de “AntiAquário”, no Espaço Montemuro, pelas 21h30. No dia 11 de agosto são apresentadas duas peças. A primeira, “A Caixa dos Nove Lados”, um teatro de marionetas, é apresentada às 10h30 no Espaço Montemuro. A segunda, “Coletânea Esteânia”, da Orfeu Associação Cultural, tem início às 21h30 no mesmo espaço.
O dia 12 de agosto conta com apenas uma peça na agenda, esta “Salgueiro Maia: Cartografia de um Monólogo”, do Teatro do Noroeste, a apresentar às 21h30. No dia seguinte, o espetáculo “Júlio César” é apresentado pelo Chapitô no Espaço Montemuro às 21h30. “El Pozo de los Mil Demónios”, de Karlik Danza Teatro, entra em cena também às 21h30 no Espaço Montemuro.
Na quinta-feira, dia 15 de agosto, “11 Cisnes”, do Teatro Montemuro, é apresentada às 10h30. Já pelas 15h00 desse dia, é introduzida a conferência “Lugares de Ninguém, Povos de Todos”, organizada pelo Teatro do Montemuro e por José António Pereira. A conferência tem lugar no Espaço Montemuro. Já às 21h30 é exibido o documentário “Cheira”, de Luís Portugal, no Adro da Capela de Campo Benfeito. A peça “Juiz da Beira”, do Teatro das Beiras, é depois apresentada às 22h30. No dia 16 de agosto, “Granito”, do Teatro da Palmilha Dentada, é exibido Às 21h30.
O último dia do festival conta com três iniciativas. A primeira é a apresentação de “Céu Salgado”, da companhia Boca de Cão, às 10h30. Da parte da tarde, o ateliê “Muppets de Cartão”, desenvolvido pel’A Bolha, é apresentado às 18h00 no Fôjo. À noite, o coletivo Criatura atua no Espaço do Montemuro às 22h00.