Fundada em Castro Daire há mais de 35 anos, a Paviléctrica entra…
No episódio de “A Comer é que a Gente se Entende”, o…
As casas antigas são mais do que casas. São testemunhas da nossa…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Carlos Vieira
por
Jorge Marques
O presidente da Câmara de Viseu disse esta quinta-feira estar “satisfeito” com a isenção das portagens na A25 e A24 (ex-SCUT) que passam na região e que os responsáveis pela reposição de uma justiça são “os portugueses”.
“A isenção é importante para o Interior e boa para a economia. Há-de se ver depois quem paga. Mas é uma mais valia e fico satisfeito, enquanto utilizador, de não ouvir os pis dos pórticos”, sustentou Fernando Ruas.
As portagens foram abolidas no primeiro dia do ano nas vias rápidas conhecidas como SCUT, após mais de 13 anos de luta das populações pela reposição do modelo inicial de financiamento destas estradas sem custos para o utilizador.
“Anda aí toda a gente a dizer que é responsável. Mas os responsáveis foram os portugueses e já deveriam [as portagens] ter acabado há mais tempo”, disse ainda.
A proposta que “elimina as taxas de portagem nos lanços e sublanços das autoestradas do interior e em vias onde não existam alternativas que permitam um uso com qualidade e segurança” foi apresentada pelo PS e aprovada com os votos favoráveis do PS, Chega, BE, PCP, Livre e PAN, com a abstenção da IL e os votos contra do PSD e CDS-PP. A lei foi promulgada pelo Presidente da República em julho de 2024.
De acordo com os socialistas, a medida tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros.
A aprovação do diploma foi controversa, com os partidos que suportam o Governo a acusarem os socialistas de “hipocrisia” e de “incoerência”, uma vez que, em fevereiro de 2023, o parlamento, na altura de maioria socialista, chumbou, com votos contra do PS, diplomas do PSD, Chega e PCP para reduzir ou eliminar o pagamento de portagens nas antigas SCUT.
A Plataforma P’la Reposição das Scut na A23 e A25, que tem desenvolvido ações persistentes pela eliminação das portagens nestas vias, considerou que o fim das portagens “faz justiça à população e às empresas do interior do país”.