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Três freguesias do distrito de Viseu vão ser apoiadas para reforçar a segurança florestal. Leomil (concelho de Moimenta da Beira), Vila Cova à Coelheira (Vila Nova de Paiva) e Pendilhe (V.N. Paiva) vão ter um financiamento de 242.437 euros do programa Condomínio de Aldeia.
A Junta de Freguesia de Leomil viu aprovada uma candidatura de 101.156 euros. Já Vila Cova à Coelheira irá receber 95.833 euros e Pendilhe 45.448 euros.
No total, cerca de 2,1 milhões de euros (ME) vão ser usados para reforçar a proteção das comunidades locais através da gestão sustentável da paisagem e da prevenção de incêndios, no âmbito do programa Condomínio de Aldeia, anunciou esta segunda-feira (17 de março) o Governo.
O Fundo Ambiental, tutelado pelo Ministério do Ambiente e da Energia, aprovou 14 projetos que se candidataram ao Condomínio de Aldeia — Programa Integrado de Apoio às Aldeias Localizadas em Territórios de Floresta, que é financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Num comunicado conjunto dos ministérios do Ambiente e Energia e da Agricultura e Pescas é referido que “foram submetidas 48 candidaturas a um financiamento total de 2.156.625,32 euros”.
O objetivo das intervenções é “transformar as áreas envolventes das aldeias, promovendo soluções como a reconversão de matos e florestas para usos agrícolas ou silvopastoris, fortalecendo a biodiversidade e garantindo comunidades mais seguras e resilientes”, acrescenta.
Na lista das candidaturas aprovadas estão as dos municípios de Baião (113.982 euros), Castanheira de Pera (526.120 euros), Celorico de Basto (192.615 euros), Fundão (496.610 euros) e Pedrógão Grande (164.540 euros).
Foram também aprovadas as candidaturas das Juntas de Freguesia de Campelo (194.114 euros), em Baião, e Queiriz (80.983 euros), em Fornos de Algodres.
O dinheiro do Fundo Ambiental foi ainda atribuído a candidaturas das uniões de freguesia de Santa Ovaia e Vila Pouca da Beira (91.519 euros), em Oliveira do Hospital, Freches e Torres (66.304 euros) e Torre do Terrenho, Sebadelhe da Serra e Terrenho (82.009 euros), em Trancoso.
Segundo a ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho, “este é um passo essencial para a segurança e sustentabilidade” das aldeias portuguesas.
“Ao apoiar a gestão ativa da paisagem, estamos a reduzir o risco de incêndios e a contribuir para a preservação do património natural e cultural das comunidades locais”, considerou.
A governante disse que “este investimento reflete o compromisso do Governo com a valorização dos territórios rurais e com a adaptação às alterações climáticas”.
“Queremos continuar a apoiar estas comunidades, garantindo que vivem em segurança e em equilíbrio com a natureza”, acrescentou Maria da Graça Carvalho.
O ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, referiu a importância de potenciar a riqueza dos territórios rurais, “as mais valias que geram, as tradições, a paisagem, os produtos únicos e de sabor inigualável”.
“Trabalhamos para um desenvolvimento rural vibrante onde as pessoas se sintam seguras. Este investimento financiado pelo Fundo Ambiental é mais um elemento para atingirmos este objetivo”, sublinhou.