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Jorge Marques
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Pedro Baila Antunes
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Joaquim Alexandre Rodrigues
Que balanço faz destes três anos de primeiro mandato?
O balanço é francamente positivo. Foi possível não só concretizar um conjunto de obras que já estavam em andamento mas, também, avançar com obras estruturantes para o concelho. Algumas delas já foram finalizadas e outras vão finalizar no ano que nos falta deste mandato. Conseguimos ainda desenvolver muito daquilo que tínhamos previsto do ponto de vista do trabalho e de projetos para o futuro, graças também à excelente equipa de colaboradores do município que encontramos aqui e que foram uma peça chave e essencial na gestão do município.
Se tivesse que destacar uma obra que marcou o trabalho do executivo, o que destacaria?
Foram várias as obras marcantes para o concelho, desde a loja do cidadão, até à segunda fase do parque urbano, do centro de saúde à praia fluvial da Carriça. Mas, eu destacaria a requalificação do edifício dos Paços do Concelho pelo simbolismo que esta obra tem, no fundo é a casa de todos os oliveirenses e, também, pelos anos que esta obra aguardou para ser concretizada. Esta casa já merecia essa requalificação. Foi possível iniciar o projeto, fazer o concurso público, executar a obra e inaugurá-la num prazo recorde e penso que isso enche de orgulho o executivo e toda a população.
Falta um ano para terminar o mandato, o que é que vai ficar pelo caminho?
O trabalho no território nunca está fechado, há sempre coisas a acontecer, necessidades para suprir e obras para lançar, mais que não seja para se ir requalificando o que existe. A nossa ideia é lançar no próximo ano a ETAR [Estação de Tratamento de Águas Residuais] de Oliveira de Frades, um grande investimento no saneamento de cerca de três milhões de euros, mas vai ficar por concluir, porque é impossível concretizar no prazo de um ano.
Mas há alguma coisa que não vai mesmo poder fazer?
Penso que conseguimos dar início, iniciar ou mesmo concretizar, tudo o que nos propúnhamos para este mandato. A médio-longo prazo sabíamos que havia coisas que não era possível de concretizar e nem sequer lançar num primeiro mandato, como por exemplo o centro empresarial de Oliveira de Frades, algumas estradas de ligação com alguma dimensão e que carecem de estudos técnicos mais elaborados e janelas de oportunidades, até financeiras, mais apropriadas. Mas, diria que, no geral, não há nada que fique de fora do que foram os nossos objetivos.
Desde que lidera o executivo, o que é que o surpreendeu positivamente?
O que me surpreendeu foi o profissionalismo dos funcionários do município. Somos uma câmara pequena, com um quadro de pessoal muito reduzido e um quadro técnico diminuto para as necessidades do nosso concelho porque, apesar de tudo, somos um concelho pequeno em tamanho, mas com um grande dinamismo comercial e industrial.
E que dificuldades encontrou no desempenho das suas funções?
A morosidade e a burocracia estatal. Hoje em dia, para conseguirmos lançar uma obra somos obrigados e forçados a muita coisa, desde pareceres das várias entidades, até vistos de tribunal de contas. Fruto da burocracia, entre o sonho de lançar uma obra e concretizá-la vai uma grande diferença.
Fechado o mandato, que marca deixa este executivo?
Não sei que marca deixaremos, mas penso que será o facto de este executivo ser concretizador e pragmático. Houve um conjunto muito significativo de obras de média e grande dimensão que foi possível iniciar e concretizar num curto espaço de tempo. Independentemente daquilo que depois se possa pensar sobre o mérito ou bondade de uma obra ou a forma como foram executadas, penso que a marca que deixamos é a capacidade de concretizar o pragmatismo e a proximidade no terreno com as pessoas.
Ainda não apresentou a recandidatura. Vai fazê-lo?
Será um tema a discutir e a seu tempo será tomada uma decisão. O que queríamos muito era apresentar o melhor orçamento possível para o próximo ano, que de resto já foi aprovado em Assembleia Municipal, e queríamos também lançar um conjunto de obras já no próximo ano.
Que obras serão essas?
Várias obras desde o 1º Direito, na habitação, a tal ETAR, a requalificação de duas sedes de bandas filarmónicas que iremos transformar em pequenos espaços multiusos. Temos este conjunto de obras que queremos avançar e depois disso, em tempo próprio, farei a minha reflexão e também conversando com a comissão política do PSD e do CDS.