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No dia em que se assinala o primeiro de três dias de greve convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), saímos à rua para perceber até que ponto os viseenses estão bem informados e de que forma teve a grave um impacto nas suas vidas.
É a primeira vez que a FNSTFPS convoca uma greve deste formato. No primeiro dia de greve, o foco está nos técnicos superiores em todas as áreas da administração pública, desde finanças à saúde. No dia 27 de fevereiro será a vez dos assistentes técnicos e o último dia está reservado para a carreira de assistente operacional.
Ana Correia, funcionária pública, considera que os três dias não vão ter o mesmo impacto. “Hoje não senti, mas amanhã já vou sentir, uma vez que tenho colegas que vão fazer greve”. Ana Correia refere que pode haver alguns contratempos no atendimento ao público, nomeadamente atrasos ou até mesmo a possibilidade de alguns casos não conseguirem ter resposta no dia.
Eduardo Cardoso, empresário, diz que não vai precisar de “nenhum dos serviços da função pública nos próximos três dias” e refere que os recursos online “abrem portas para resolver os problemas diários” e evitar recorrer aos serviços físicos.
O empresário mostrou estar a par da greve e das reivindicações do FNSTFPS, mas não foi assunto nas conversas entre Eduardo Cardoso e os seus clientes.
Já Ana Correia diz que o seu serviço “vai continuar operacional, mas é reduzido o número de atendimentos e é colocada a hipótese de fechar o sistema de senhas”. A funcionária pública deixa um aviso em relação à plataforma SIGA (Sistema de Informação para a Gestão de Atendimento), referindo que existe a possibilidade das marcações feitas na plataforma serem todas desmarcadas.
Nesta greve, as reivindicações passam por o iniciar negociações imediatas sobre a valorização das carreiras na função pública, incidindo sobre a subida salarial dos trabalhadores, bem como o reconhecimento dos funcionários mais antigos.
A FNSTFPS anunciou em comunicado, que vai convocar uma greve nacional para 6 de março com a intenção de “rever e valorizar de forma imediata todas as carreiras não revistas”.
Escrito por Daniela Manso e Luís Mendes, alunos da Escola Superior de Educação de Viseu