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Dezassete repartições de Finanças estão encerradas no distrito de Viseu devido à greve dos funcionários do Fisco.
O protesto arrancou na quarta-feira (1 de dezembro) e termina no próximo domingo (dia 5). Os trabalhadores protestam pelas condições de trabalho e querem também mais pessoal nas repartições.
Ricardo Moura, vice-presidente da delegação distrital do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, revela que estão fechados serviços em Viseu (incluindo o espaço da Loja do Cidadão), Tondela, Cinfães, Armamar, Castro Daire, Lamego, Tarouca e Moimenta da Beira, entre outros locais.
“Mesmo nos serviços abertos, estão a haver condicionalismos por causa da falta de pessoal”, acrescenta o sindicalista.
Ricardo Moura mostra-se satisfeito com a adesão verificada. “A greve está a correr muito bem, apesar de não ser nosso objetivo prejudicar os cidadãos”, garante.
O dirigente sindical explica que, em causa nesta greve, está a melhoria das condições de trabalho “para podermos servir melhor o público” e também o protesto pela falta de trabalhadores nas Finanças.
“Os serviços estão com défices quer de equipamentos quer mesmo de instalações, inclusive de manutenção do ar condicionado, dos computadores e das fotocopiadoras. Além disso, estamos com falta de pessoal quer na quantidade de pessoas quer em termos de renovação. Temos uma média de idades de 55 anos. No distrito, não existe um único trabalhador da Autoridade Tributária com menos de 36 anos”, acrescenta.
A greve foi marcada em protesto contra a demora na regulamentação da revisão da carreira dos trabalhadores dos impostos, a crescente degradação no funcionamento e perda de autoridade da Autoridade Tributária, o sistema de avaliação de desempenho e “as funções robóticas que travam o combate à fraude e à evasão fiscal”.