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Grupo da Tailândia “sonda” Viseu para abrir fábrica de indústria aeronáutica

Grupo tailandês pretende abrir fábrica que permite, por exemplo, a construção de drones. Viseu na frente das opções devido ao aeródromo. Representantes da empresa da Tailândia estiveram em Viseu e reuniram com o município

Micaela Costa
 Grupo da Tailândia “sonda” Viseu para abrir fábrica de indústria aeronáutica
17.02.25
fotografia: facebook.com/RVConnexOfficial
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 Grupo da Tailândia “sonda” Viseu para abrir fábrica de indústria aeronáutica
17.02.25
Fotografia: facebook.com/RVConnexOfficial
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 Grupo da Tailândia “sonda” Viseu para abrir fábrica de indústria aeronáutica

Um grupo tailandês esteve em Viseu no final da última semana e reuniu com a autarquia local para debater a possibilidade de abrir uma fábrica que vai permitir, por exemplo, a construção de drones.

A empresa da Tailândia, RV CONNEX, quer avançar com a infraestrutura em território nacional e Viseu é um dos locais que está a ser estudado e que pode estar na frente das escolhas devido ao aeródromo. Na reunião, foi debatida a proposta para instalar a fábrica que trabalha na área da tecnológica e industria no âmbito da economia de baixa altitude, um conceito que engloba uma rede de atividades que ocorrem no espaço aéreo até 1.000 metros acima do solo.

“A empresa anda a fazer observações no território com vista à instalação de uma fábrica. Andam a explorar zonas de Portugal e Viseu é uma das possibilidades e uma possibilidade bem colocada em função do aeródromo”, disse aos jornalistas o presidente da autarquia.

Fernando Ruas esclareceu que “se não forem para o aeródromo para se sediarem, pode ser um espaço para utilizarem para os ensaios”.

“Vamos ver como se desenvolve o processo, mas o que nos foi dito é que Viseu, em principio, tinha todas as características que precisam”, referiu.

Fernando Ruas mostrou-se satisfeito com esta escolha por parte da empresa e lembra que podem estar em causa a criação de vários postos de trabalho.

“Seria uma fábrica no âmbito de tecnologias de ponta. Representaria vários postos de trabalho, e postos de trabalho de nível superior e, naturalmente, a possibilidade de alavancar as instituições de saber. E isso é a parte mais importante”, sublinhou.

O autarca disse ainda que “Viseu é muito procurado” por empresas e grupos, aproveitando para anunciar que foi novamente convidado para “ser orador num congresso com dois mil autarcas na Polónia, para falar sobre organização da cidade”. “No ano passado foi para falar de qualidade de vida”, disse.

Já a propósito do aeródromo, Fernando Ruas lembrou que tem “planos para potenciar” a infraestrutura, nomeadamente que passe para a gestão da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões.

“O aeródromo de gestão municipal é um bocado redutor. Estou muito curioso para saber o que se vai passar em Cascais, que tem um projeto para a gestão do aeródromo de Tires e vou acompanhar de perto porque pode ser um modelo inspirador”, afirmou.

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