Os cães-guia nascem com uma missão: devolver a liberdade aos seus utilizadores….
Fundada em Castro Daire há mais de 35 anos, a Paviléctrica entra…
No episódio de “A Comer é que a Gente se Entende”, o…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Carlos Vieira
por
Jorge Marques
No distrito de Viseu, há cinco veículos de combate a incêndios que estão parados por ordem do Ministério da Administração Interna (MAI).
Os carros estão inoperacionais desde esta terça-feira (7 de janeiro), altura em que o MAI ordenou à Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) a realização de um inquérito urgente às viaturas dos bombeiros adquiridas no mesmo lote do carro que sofreu um acidente em Odemira.
Ao todo, estão paradas cerca de 80 viaturas, nomeadamente autotanques e viaturas florestais, que foram adquiridas no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e entregues pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) ao longo do ano passado. Os últimos veículos foram entregues numa cerimónia que decorreu em Tondela.
Na região, os carros pertencem às corporações dos voluntários de Castro Daire, Salvação Pública de São Pedro do Sul, Vale de Besteiros e Vouzela e aos Bombeiros Sapadores de Viseu.
Estas viaturas já tinham saído para ocorrências, como no caso dos Bombeiros de Salvação Pública que usaram o veículo no combate aos incêndios em setembro do ano passado ou em Vouzela, onde foi usado para um incêndio industrial, confirmou o Jornal do Centro junto das corporações.
Ainda assim, os comandantes afirmam que a decisão do MAI “é acertada” e sublinham que “só a investigação poderá dizer quais foram as causas do acidente”.
Os comandantes lamentam ainda “a perda de uma vida”, fazendo referência ao bombeiro que acabou por morrer na sequência do acidente, que causou mais quatro feridos.
Alguns dos responsáveis disseram ainda que já estava previsto que as viaturas das suas corporações fossem inspecionadas, mas por terem sido detetadas falhas que “nao comprometem a operacionalidade e segurança”.
“O nosso veículo iria ser inspecionado, estava previsto antes de ter ocorrido o acidente em Odemira. Quando os carros chegam, nós testamos e verificamos se há falhas e já tínhamos detetado algumas, mas nada que comprometesse a segurança e operacionalidade do mesmo”, explicou o comandante dos Bombeiros Voluntários de Vale de Besteiros.
Em Vouzela o veículo também já tinha saído para uma ocorrência, mas “compreende-se a decisão de parar os carros, até que se conheça o desfecho da investigação”, disse o comandante, Francisco Lima.
Também o comandante da corporação de Salvação Pública, de São Pedro do Sul, José Pereira, afirmou que “faz sentido que os carros fiquem parados até ordem em contrário”, mas recorda que o veículo entregue à corporação “esteve a trabalhar sem problemas durante os incêndios de setembro”.