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O presidente da Comissão Distrital do PSD de Viseu considera uma “brincadeira de mau gosto” a decisão da Secção de Mangualde apresentar um candidato às eleições autárquicas de 2025, quando a escolha já estava feita e “trabalhada” com a Distrital.
Na sequência das eleições recentes para a Seção, acto que entretanto foi impugnado, os novos dirigentes avançaram com o nome de José Sobral Abrantes, quando a escolha já tinha recaído em João Lopes e anunciada em maio.
“O facto de ter havido eleições há pouco tempo, não quer dizer que as secções alterem candidatos de acordo com a conveniências. O candidato está assumido, já se apresentou. A Comissão Distrital já legitimou, a coordenação nacional autárquica já homologou, qualquer circunstância superior a esta posição pública é uma brincadeira de mau gosto”, sustentou Carlos Santiago, presidente da Comissão Distrital do PSD de Viseu.
O social-democrata lamenta a situação criada, mas falou em “decisões sem qualquer sentido de responsabilidade”.
Carlos Santiago lembrou ainda que o processo eleitoral que se realizou há cerca de duas semanas “não está revestido de legitimidade”.
“Foi impugnado o acto por várias razões. Essa impugnação, depois de análise por parte da Jurisdição, tem efeitos suspensivos quer o acto eleitoral, quer os membros que foram eleitos e, neste momento, se estão suspensos, não têm condições para determinar seja o que for muito menos dizer estas barbaridades”, concluiu o presidente da Distrital.
A lista encabeçada por Jorge Santos venceu as eleições, com 29 votos, para a Concelhia do Partido Social-Democrata em Mangualde, mas o ato eleitoral ficou envolvido em polémica com a recusa em receber uma segunda lista no dia da eleição por parte da presidente demissionária da mesa da assembleia, Anabela Martins.
Na altura, conforme foi explicado ao Jornal do Centro, a lista encabeçada por Gabriel Sousa terá sido apresentada à distrital do PSD e não à Concelhia de Mangualde, motivo apontado por Anabela Martins para a recusar a integrar no boletim de voto.
Também na altura, ao Jornal do Centro, o número dois da lista recusada, Carlos Jorge Oliveira, explicou que esta foi entregue “à assembleia distrital às 23h30 do último dia estipulado aquando da convocação das eleições”, a 29 de abril. Carlos Oliveira esclareceu ainda que a lista apenas foi entregue num local diferente do estipulado porque “o escritório do Dr. Sobral Abrantes estava encerrado” – onde ficou decidida a entrega – quando se tentou entregar a lista, no último dia.
Em causa nesta “batalha” está o candidato às eleições de 2025. A equipa de Jorge Santos apoia Sobral Abrantes. A que era liderada por Gabriel Sousa está com João Lopes, antigo vereador da Cultura no anterior executivo socialista. Polémicas à parte, Carlos Santiago garantiu que o processo de escolha de candidato do PSD, em Mangualde, está encerrado, pelo que o nome inicialmente proposto, João Lopes, continua a ser a escolha. O PSD quer retirar a hegemonia ao PS no município que é atualmente liderado por Marco Almeida. Em 2021, o PS venceu as autárquicas com 54,82 por cento dos votos, enquanto que o PSD obteve 25,67 por cento. A última vez que o PSD esteve no poder em Mangualde foi em 2005.