Uma vida feita de fé e resistência, Cidália Rodrigues mantém viva a…
O Jornal do Centro mantém-se independente para servir a sua comunidade. Mas…
Está a pensar renovar o seu apartamento? Neste episódio de Missão Possível,…
Assinala-se este domingo (27 de abril) o 50.º aniversário da libertação dos presos políticos dos Fortes de Peniche e de Caxias, um dos momentos simbólicos mais marcantes da Revolução dos Cravos.
A União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP) prestará, uma vez mais, homenagem a Diamantino Gertrudes da Silva (1943–2018), capitão de Abril e comandante do Grupo Insurrecional da Região Militar do Centro. O tributo terá lugar pelas 11h00, no Parque Capitão Diamantino, em Alvite, concelho de Moimenta da Beira, com a deposição de uma coroa de flores junto ao busto que perpetua a sua memória.
Na madrugada de 24 de abril de 1974, Diamantino Gertrudes da Silva liderou mais de 2.000 militares que partiram do Regimento de Infantaria n.º 14, em Viseu, com a missão de garantir a integridade dos presos políticos detidos em Peniche e facilitar a sua libertação. Uma ação decisiva na madrugada que mudou o rumo da História.
Em 2018, o professor Fernando Augusto Machado, amigo pessoal de Gertrudes da Silva, recordava assim o seu legado: “Pois bem, nesse ponto de partida para o presente, e de chegada com esperança de futuro [o dia 25 de Abril de 1974], tiveram papel primordial aqueles que continuamos a chamar CAPITÃES DE ABRIL. Eis a razão primeira e maior da sentida homenagem ao nosso “capitão” Gertrudes da Silva que nos deixa, mas que permanecerá na nossa memória e na História de Portugal escrita com letras de ouro assentes em padrões de liberdade, de justiça e paz”.