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Os doentes oncológicos do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) são também tratados no IPO de Coimbra e, além dos três médicos oncologistas e prestadores de serviços na unidade, prevê-se “a contratação a curto prazo de mais médicos atraídos pelo projeto de construção do novo Centro de Ambulatório e Radioterapia”, anunciou o Hospital de Viseu, em resposta às preocupações levantadas na última quinta-feira (9 de dezembro) pelo presidente da Câmara de Viseu.
Em causa, de acordo com Fernando Ruas, está a falta de médicos de oncologia e “a parte mais complicada”: “os doentes de cancro da mama e da próstata têm que fazer quimioterapia injetável em Coimbra” porque, segundo o mesmo, “em Viseu, só é possível fazer a quimioterapia que é oral”.
Além do serviço de oncologia, as queixas estendem-se à psiquiatria “que continua sem condições”, à imagiologia que tem “uma longa lista de espera” e também à gastroenterologia, onde “as colonoscopias estão com cerca de 18 meses de atraso”, denunciou também o autarca.
Contactada pelo Jornal do Centro, a unidade hospitalar adiantou que “só em 2020, no serviço de oncologia, foram realizadas mais de 7 mil consultas, mais de 4 mil sessões de Quimioterapia em Hospital de Dia, em 681 doentes” e que em 2021 “o movimento foi crescente, mesmo em contexto pandémico”, pode ler-se em comunicado.
Quanto aos restantes serviços, o CHTV recordou que a pandemia obrigou ao adiamento de atividade não urgente, “uma vez que a grande maioria dos meios foram alocados ao combate à pandemia”.
“Esses adiamentos traduziram-se no aumento das listas de espera para realização de meios complementares de diagnóstico de natureza eletiva que estão dependentes de recursos médicos altamente especializados para os quais não há possibilidade de fazer contratações diretas”, concluiu, frisando que “graças ao esforço e trabalho de todos os profissionais, as listas de espera têm vindo a ser reduzidas nos últimos meses”.
Recorde-se que o prazo para o Hospital de Viseu se candidatar a fundos europeus do atual quadro comunitário para obter parte do financiamento para a construção do Centro de Ambulatório e Radioterapia, termina a 20 de dezembro.
Ao Jornal do Centro, o CHTV garantiu que irá apresentar a candidatura dentro do prazo definido. O projeto está orçado em 24 milhões de euros.