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Incêndios: Três bombeiros mortos. Aldeias em risco, fumo dificulta trabalhos, faltam meios

Escolas estão encerradas. Falta de meios complicam o combate às chamas. Mulher, de 83 anos, morreu numa das localidades em perigo

 Incêndios: Três bombeiros mortos. Aldeias em risco, fumo dificulta trabalhos, faltam meios
17.09.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Incêndios: Três bombeiros mortos. Aldeias em risco, fumo dificulta trabalhos, faltam meios
19.09.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Incêndios: Três bombeiros mortos. Aldeias em risco, fumo dificulta trabalhos, faltam meios
  • Incêndio em Mangualde próximo de habitações. Autoridades tentam localizar pessoas isoladas
  • Casa e veículo dos bombeiros ardeu em Penalva do Castelo
  • Em Castro Daire, ocorrências estão descontroladas e faltam meios
  • Em Vila Nova de Paiva o fogo “está pior do que estava há duas horas”
  • Utentes da Associação de Paralisia Cerebral em Oliveira do Conde retirados para Carregal do Sal
  • Escolas fechadas, estradas cortadas e planos de emergência ativados

Três bombeiros morrem em combate ao incêndio na zona de Tábua


Três bombeiros da corporação de Vila Nova de Oliveirinha morreram a caminho do incêndio de Tábua, depois do carro onde seguiam ter sido apanhado pelas chamas.

De acordo com as informações recolhidas, há dois bombeiros da equipa que acabaram por sair ilesos.

Segundo o presidente da Câmara de Tábua, o incêndio que lavra naquele município do norte do distrito de Coimbra teve origem no fogo que na segunda-feira eclodiu em Nelas e se estendeu a Carregal do Sal, no distrito de Viseu.

“A grande parte veio todo de Carregal do Sal. Um bocadinho antes do meio-dia [de hoje] começou a avançar por todo o concelho, este [incêndio] vai a todo o lado” explicou Ricardo Cruz.

O autarca precisou que as chamas lavram próximas das povoações de Póvoa de Midões e Vila do Mato.

Entretanto, em conferência de imprensa na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Oeiras, Lisboa, o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, deixou “sentidas condolências “ao corpo de bombeiros de Vila Nova de Oliveirinha, aludindo aos bombeiros “que deram a vida a combater o fogo”.

“Esta equipa de combate estava em Nelas e aquilo que posso dizer é que há de ter sido surpreendida por uma frente de fogo”, afirmou, salientando que “as circunstâncias do acidente ainda estão a ser avaliadas”.

No combate às chamas em Tábua estavam envolvidos, pelas 13:40, 171 operacionais, apoiados por 49 viaturas e um meio aéreo. Também no distrito de Coimbra, na zona industrial de Coja, no concelho de Arganil, outro fogo mobilizava, pela mesma hora, 111 operacionais, 226 viaturas e três meios aéreos.

Com mais este acidente mortal, eleva-se para sete o número de mortos registado nos incêndios que lavaram no território nacional desde domingo.

A24 entre Castro Daire e Viseu cortada ao trânsito

A autoestrada 24 (A24) está cortada ao trânsito em Castro Daire devido a um incêndio florestal no concelho, informou fonte da Guarda Nacional Republicana (GNR).

A A24, entre Mamouros e Viseu e a Estrada Nacional (EN) 2, entre Mamouros e Ribolhos, e a 228, entre Fermontelos e Figueiredo de Alva, no concelho de Castro Daire, distrito de Viseu, estão cortadas ao trânsito, devido a um incêndio florestal, disse a mesma fonte.

Este incêndio teve início pelas 21:23 de segunda-feira em Soutelo, freguesia de Mões, e pelas 12:00 de hoje mobilizava 161 operacionais apoiados por 44 veículos e quatro meios aéreos.

Há ainda no distrito de Viseu outras vias cortadas ao trânsito, segundo fonte da GNR, como a A25, entre Mangualde e Chãs de Tavares, o Itinerário Complementar 12 (IC12) em Nelas e as EN 16, 231 e 329, em Mangualde, Nelas e Penalva do Castelo.

 Incêndios: Três bombeiros mortos. Aldeias em risco, fumo dificulta trabalhos, faltam meios

Incêndio em Carregal do Sal obriga à retirada de habitantes e de utentes da APCV

Vários habitantes e utentes da Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral de Viseu (APCV), em Carregal do Sal, tiveram que ser retirados devido aos incêndios.

Os 17 utentes da APCV, instituição que se localiza em Oliveira do Conde, estão instalados no Mercado de Ideias, que se localiza em frente a Câmara Municipal. Também 10 moradores tiveram que ser retirados das suas habitações.

“Ainda não estão reunidas as condições para que os utentes da APCV regressem. Os serviços de ação social estão a dar apoio. Os habitantes já foram às suas casas para ver como estão os seus bens, mas continuamos a dar-lhes apoio com a alimentação”, explicou o presidente da autarquia, Paulo Catalino.

Segundo o autarca, neste momento a situação está mais calma no concelho, depois de uma noite de “autêntico horror”, mas há ainda várias zonas a merecer a atenção das equipas de socorro.

“Foi uma noite muito difícil em que tivemos que contar com a ajuda da população. [Agora] está mais calmo, mas temos ainda muitos focos acessos, em Parada, Sobral, Laceiras, Pinheiro, Vila Meã, temos muito focos ainda”, disse.

Paulo Catalino disse ainda que se espera um dia difícil no combate às chamas e que a falta de meios tem sido um dos grandes problemas.

“A noite foi um autêntico horror. A incapacidade de tantas e tantas necessidades e não termos meios e não termos capacidade de dar resposta a todos. Foi uma sensação de alguma impotência perante um fogo avassalador, praticamente ardeu em todas as localidades do concelho. Há corpos de bombeiros que não dormem há duas noites e precisávamos de mais meios”, disse.

O autarca lamentou ainda que a noite desta segunda-feira tenha trazido à memória “a trágica noite de 17 de outubro 2017”. “Trouxe à memória aqueles momentos muito difíceis”, lembrou.

Uma casa e um veículo de bombeiros arderam em Penalva do Castelo

Uma casa de primeira habitação, várias arrumações agrícolas e um veículo dos bombeiros foram destruídos pelo fogo que atinge o concelho de Penalva do Castelo desde segunda-feira, disse o presidente da Câmara.

“Do que já foi possível contabilizar, temos uma casa de primeira habitação que ardeu, de uma família de quatro pessoas, um casal e dois filhos, que, felizmente, tem possibilidade de se alojar noutra habitação”, disse Francisco Carvalho.

À agência Lusa, o autarca do Município de Penalva do Castelo disse ainda que “há várias arrumações de alfaias agrícolas que também arderam, mas ainda não é possível contabilizar” o restante.

“Os Bombeiros de Penalva do Castelo também estão desfalcados em meios, porque ardeu um veículo e já hoje ficaram dois avariados”, acrescentou.

Francisco Carvalho disse que, “até agora, Penalva do Castelo era um oásis na região” e, desta vez, “está tudo queimado”.

Na segunda-feira, “já se tinha contabilizado 240 hectares de área ardida, mas o número, com certeza, já subiu”.

Francisco Carvalho disse ainda à agência Lusa que “hoje de manhã foi ativado o plano de emergência de proteção civil”.

Este incêndio começou em Miuzela, alastrou ao concelho vizinho de Mangualde e está no alinhamento do concelho de Nelas, disse o presidente da Câmara de Mangualde, que lamentou a existência de quatro aldeias em risco.

Marco Almeida especificou que as localidades de Mourilhe, Mesquitela, Fundões e Cunha Baixa “estão na linha de fogo” e “o esforço que está a ser feito é na proteção dessas localidades”.

“Está muito vento e infelizmente os recursos são bem inferiores às necessidades, apesar de ter chegado um reforço do Algarve. Mas os meios aéreos estão com muita dificuldade por causa do fumo e do vento”, disse Marco Almeida.

Pelas 10:30, o Comando Sub-regional Viseu Dão Lafões mobilizava 347 operacionais, apoiados por 91 veículos e três meios aéreos para o incêndio de Folhadal, Nelas, cujo alerta foi pelas 11:53 de segunda-feira.

Em Penalva do Castelo, continua ativo o incêndio que deflagrou em Miuzela, concelho de Penalva do Castelo, pelas 00:15 de segunda-feira, que se propagou ao concelho vizinho de Mangualde. Mobilizava 153 operacionais com 45 veículos e dois meios aéreos.

Também no distrito de Viseu, no concelho de Castro Daire, na freguesia de Mões, com início pelas 21:23 de segunda-feira em Soutelo, um incêndio em mato mobilizava 169 operacionais apoiados por 44 veículos e seis meios aéreos.

Ainda no distrito de Viseu, no concelho de Vila Nova de Paiva, com início pelas 17:18 de segunda-feira, em Vila Cova à Coelheira, um incêndio em povoamento florestal mobilizava, à mesma hora, 73 operacionais com 19 veículos e um meio aéreo.

O incêndio em Mangualde provocou uma vítima mortal, durante a noite, de doença súbita, confirmou hoje à Lusa fonte da Proteção Civil. Segundo fonte do Comando Sub-Regional Viseu Dão Lafões, a habitação não ardeu.

O incêndio em Nelas provocou até ao momento sete feridos, dois em estado grave.

Autarca de Castro Daire fala em incêndio com várias frentes e “completamente descontrolado”

O incêndio de Castro Daire está com várias frentes e “completamente descontrolado”, contou ao Jornal do Centro o vereador Pedro Pontes que estava na aldeia de Granja a ajudar a população no combate às chamas.

“São os populares que estão no combate. Não há meios para aqui. Estão todos na Moita onde a situação está muito complicada”, estava o autarca a contar na precisa altura em que acabava de chegar um carro de bombeiros.

De acordo com o testemunho, o fogo estava a chegar à aldeia de Granja, depois de uma noite “muito complicada”. “Este é o incêndio que já vem de Vila Nova de Paiva, que tem várias frentes e que ganhou proporções gigantescas durante a noite”, disse ainda Pedro Pontes.

Em Castro Daire as escolas estão encerradas por uma questão de prevenção e há várias vias municipais cortadas, além da A24, entre os nós de Castro Daire e Arcas. No combate às chamas estão 169 operacionais. No centro de operações de socorro está o presidente da Câmara que está a acompanhar a situação.

Já de acordo com o presidente da Câmara de Vila Nova de Piava, o incêndio no concelho está “pior do que há duas horas”. “Estamos com constrangimentos graves. Incêndios ao pé das casas. O vento aumentou e mudou e os meios que temos são poucos, estamos só com os nossos meios. felizmente que temos já dois meios aéreos a atuar”, descreve Paulo Marques.

As situações mais complicadas estão nas aldeias de Vila Cova à Coelheira, Meeiras e Malhada em “virtude de reacendimentos”. “Durante a noite foi muito difícil fazer trabalho de rescaldo. Foi toda a noite a combater”, acrescenta o autarca.

Incêndio em Mangualde está próximo de habitações. Autoridades tentam localizar pessoas isoladas

Os bombeiros continuam a combater as chamas no concelho de Mangualde. Neste momento, o incêndio que lavra junto à aldeia de Mesquitela é o que mais preocupa.

“Trata-se de um incêndio com alguma gravidade já que está próximo das vivendas e das casas da aldeia e estamos empenhados em proteger as habitações e as pessoas”, disse ao Jornal do Centro o vereador da Proteção Civil do município, Rui Costa.

No terreno estão já vários elementos da GNR e da proteção civil municipal que estão a “tentar ver se existem pessoas que estejam em casas isoladas”.

Além de Mesquitela, as chamas lavram na aldeia de Curvaceira, na freguesia de Tavares, um incêndio que chegou do concelho vizinho de Penalva do Castelo.

Devido às várias estradas cortadas ao trânsito, as escolas do concelho estão encerradas. “Os transportes não estão a funcionar e, por isso, os estabelecimentos de ensino não estão a funcionar. Ao meio-dia faremos um novo balanço”, explicou Rui Costa.

Durante a noite o combate às chamas “foi muito complicado”, com o incêndio a ganhar uma “grande intensidade e a correr muito rápido”. A falta de meio continua a ser um dos problemas.

“Não tínhamos meios para dar resposta ao que estava a acontecer”, lembrou o vereador da proteção civil.

Tendo em conta as condições meteorológicas, prevê-se que o dia de hoje seja “difícil, com temperaturas altas”. “Continuamos com falta de meios e é expectável que seja difícil”, alertou.

O responsável lamentou ainda a perda de uma vida, uma mulher de 83 anos que morreu devido a “doença súbita”. A vítima encontrava-se numa habitação localizada em Almeidinha, uma zona que estava numa situação complicada devido ao incêndio.

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