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Incêndios: Associação de Viseu defende que vinhas sejam tratadas como edifícios isolados

Vera Almeida, da Associação de Produtores Florestais de Viseu (Cedrus), marcou presença na conferência "Impacto dos Incêndios no Setor Vitivinícola", que decorreu no Solar do Vinho do Dão, em Viseu

 Incêndios: Associação de Viseu defende que vinhas sejam tratadas como edifícios isolados
25.02.25
fotografia: Jornal do Centro
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 Incêndios: Associação de Viseu defende que vinhas sejam tratadas como edifícios isolados
25.02.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Incêndios: Associação de Viseu defende que vinhas sejam tratadas como edifícios isolados

Vera Almeida, da Associação de Produtores Florestais de Viseu (Cedrus), defendeu hoje que as vinhas devem ser tratadas como edificados isolados, ou seja, considerando a distância, para prevenir que sejam afetadas pelos incêndios.

“Cada vez mais temos de tratar as vinhas como se fossem edificações isoladas, cumprindo os distanciamentos, porque a legislação não protege as áreas rurais, protege as edificações”, disse Vera Almeida à agência Lusa.

No final da sua intervenção na conferência “Impacto dos Incêndios no Setor Vitivinícola”, que decorreu esta terça-feira (25 de fevereiro) no Solar do Vinho do Dão, Vera Almeida referiu que “a legislação não pensa nem protege o proprietário que limpa o seu terreno e se protege do vizinho que não cuida”.

“É necessário arranjar estratégias para mitigar isso” e, uma das formas de o fazer é “criar florestas inteligentes”, ou seja, escolher as culturas e a sua localização, assim como o espaço a ter entre elas, sustentou.

No caso do edificado isolado, a lei diz que são cinco metros da alvenaria das casas, da ponta do telhado, o que deveria acontecer entre as culturas, “cinco metros das copas, e depois, entre elas, de seis em seis metros num terreno de 50 metros”, especificou.

A exceção, indicou, vai para os “eucaliptos e os pinheiros-bravos que são de 12 em 12 metros” e, o ideal, “seria estas culturas estarem em volta das vinhas para servirem de tampão às vinhas” em caso de incêndio.

“Ou seja, temos de criar produtividade com áreas mais resilientes ao fogo. Sabemos que os carvalhos ardem com maior dificuldade e criando os próprios distanciamentos, o que é que arde? Arde muito rasteiro”, indicou.

Enquanto especialista na Cedrus, que tem sapadores florestais próprios, referiu que assim “não há chamas em altura para provocar danos e até com o pé se conseguem apagar as chamas, como já aconteceu” aos profissionais da associação.

Vera Almeida defendeu então que “em volta das vinhas deve haver áreas tampão, com sistemas silvopastoris, ou então, com outro tipo de produtividade”, como, por exemplo, “olival, que também arde com menor facilidade ou com sobreiros”.

Estas culturas “não só dão valor ao nível da biodiversidade, como também tem impacto paisagístico e também protege dos incêndios”, acrescentou.

As vinhas, acrescentou, “sofrem com o impacto dos incêndios e, as que não ardem, sofrem danos com o fumo, ou seja, além de tentar evitar os incêndios também é preciso reduzir o efeito do fumo e isso faz-se com o distanciamento das chamas, através dessas culturas” em volta das vinhas.

“Sabemos que nunca será possível acabar com os incêndios, porque não vivemos num mundo ideal. E tendo em contas as alterações climatéricas e o mundo de hoje temos de criar estratégias para mitigar os efeitos e isso é a criação de uma floresta inteligente”, reforçou Vera Almeida.

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