As lojas online transformaram a forma como fazemos as nossas compras. Num…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
Aqui está ela! Nala, a verdadeira guerreira da sua história! Esta cadela…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Miguel Varzielas, ortopedista no Hospital CUF Viseu
por
Rita Andrade, Enfermeira Especialista em Enfermagem Comunitária, UCC Viseense
O concelho de Nelas registou com os incêndios de setembro um prejuízo superior a 1,5 milhões de euros no setor agrícola e em equipamentos municipais, revelou esta terça-feira (22 de outubro) o presidente da Câmara.
“Estamos a falar em quase 1,53 milhões de euros. Destes, quase 700.000 euros em equipamentos e infraestruturas municipais”, adiantou Joaquim Amaral.
Do total de prejuízos, fazem parte também mais de 500 mil euros referentes aos pequenos agricultores, um valor que ainda não está fechado, e quase 350 mil euros que dizem respeito à Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM).
Entre os equipamentos municipais, o presidente disse que foram gravemente afetadas estações de tratamento de águas residuais (ETAR) e estações elevatórias, e também um estádio de futebol em Vale de Madeiros, entre outros equipamentos.
Com um total de 2.305 hectares de área ardida, “maioritariamente mancha florestal, seguida de agrícola”, o presidente da Câmara de Nelas especificou que o incêndio destruiu “essencialmente vinha, olival e terrenos agrícolas da economia familiar de subsistência”, com “alguns empreendimentos de pequena e média dimensão”.
“Sobretudo pessoas idosas, mas estamos também a falar de muita gente nova com negócios em áreas como a suinicultura, a cunicultura, a avicultura, a vitivinicultura e a criação de ovelhas e cabras para produção do leite usado no fabrico de queijo Serra da Estrela”, contou.
No concelho de Nelas, as chamas consumiram uma casa na freguesia de Senhorim, que, segundo o autarca, está identificada como sendo de primeira habitação, mas não atingiram empresas.
“Embora o fogo tenha estado nas proximidades de todas as áreas de acolhimento empresarial, particularmente nas duas de Nelas e na de Canas de Senhorim, felizmente foi possível controlá-lo”, referiu.
No entanto, acrescentou, poderão vir a ser aferidos impactos indiretos, provocados “pelo calor intenso, que poderá ter influenciado em produtos e equipamentos”.
Nove pessoas morreram e mais de 170 ficaram feridas em consequência dos incêndios que atingiram na passada semana sobretudo as regiões Norte e Centro de Portugal.
Os incêndios florestais consumiram, entre os dias 15 e 20 de setembro, cerca de 135.000 hectares, totalizando este ano a área ardida em Portugal quase 147.000 hectares. Só na zona de Viseu Dão Lafões, as chamas consumiram 52 mil hectares.