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Incêndios de outubro de 2017: sete anos  da tragédia que devastou Portugal

Os fogos causaram 51 mortes, 17 das quais em Viseu, uma das áreas mais afetadas pela catástrofe

 Incêndios de outubro de 2017: sete anos da tragédia que devastou Portugal
15.10.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Incêndios de outubro de 2017: sete anos da tragédia que devastou Portugal
15.10.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Incêndios de outubro de 2017: sete anos da tragédia que devastou Portugal

A 15 de outubro de 2017, Portugal passou por um dos episódios mais trágicos já registados. Uma combinação de temperaturas altas, ventos fortes e terrenos secos foram alguns dos fatores que levaram à propagação rápida das chamas, que devastaram várias regiões do país, em especial no centro e norte. 

Nesse dia foram registados mais de 400 fogos ativos, que resultaram em milhares de hectares de floresta ardidos, bem como cerca de milhar e meio de casas e mais de 500 empresas destruídas, que ainda hoje tentam recuperar. 

O que não se recupera são as vidas humanas. Cerca de 51 pessoas perderam a vida durante os incêndios, muitas das vítimas apanhadas de surpresa em estradas bloqueadas pelo fogo, ou a tentar combatê-lo.

Nessa madrugada, muitas famílias foram evacuadas, a telecomunicação não funcionava e, na A25, muitos condutores começaram a fazer inversão de marcha e conduzir em contramão.

Em muitas zonas do distrito de Viseu, os presidentes das juntas, que melhor conheciam as terras, assumiram os trabalhos de evacuação, ajudando na retirada de pessoas nas aldeias em perigo. 

O maior número de mortos registou-se nos distritos de Coimbra (13 no concelho de Oliveira do Hospital e 12 nos de Arganil, Pampilhosa da Serra, Penacova e Tábua). 

Em Viseu, foram 17 nos concelhos de Carregal do Sal, Mortágua, Nelas, Oliveira de Frades, Santa Comba Dão e Tondela. Os restantes falecimentos ocorreram na autoestrada Aveiro-Vilar Formoso (A25), nas zonas de Sever do Vouga (Aveiro) e de Pinhel (Guarda), e no concelho de Seia (Guarda).

No distrito de Viseu, em Nelas, o fogo consumiu grande parte da zona sul do concelho, provocando uma vítima mortal, na aldeia de Caldas da Felgueira. Em Carregal do Sal, o incêndio consumiu cerca de 70 a 80% da mancha florestal da vila, uma dezena de casas foram destruídas e uma pessoa acabou por falecer. Em Oliveira de Frades registou-se uma vítima mortal, no fogo combatido por 83 operacionais e seis meios aéreos. 

Em Santa Comba Dão foram três as vítimas das chamas. Tondela, que contabilizou prejuízos à volta dos 30 milhões de euros, registou quatro óbitos. 

Em Vouzela foram 5 as vítimas mortais, às quais a Câmara irá prestar uma homenagem nesta terça-feira, dia 15 de outubro, data que assinala os sete anos dos fogos. 

Os danos foram igualmente significativos na agricultura e na agropecuária, resultando na destruição de vastas áreas florestais e na morte de milhares de animais. Arderam zonas industriais como as de Tondela e Oliveira de Frades, com milhões de prejuízos.

O dia que, na altura, foi considerado como o “pior do ano”, continua a ser o mais doloroso de todos os anos para aqueles que perderam o que tinham, incluindo entes queridos.

Vouzela volta a lembrar um dos dias mais trágicos da história do concelho e a evocar a vida e a memória daqueles que partiram na sequência do grande incêndio de outubro de 2017.

Já na Casa da Cultura de Santa Comba Dão está a exposição fotográfica “Cinzas”, da autoria de Miguel Valle de Figueiredo.

“Cinzas” é o “nome de código para o projeto fotográfico documental” que agora é apresentado. A exposição pretende ser “um contributo para que a memória das consequências dos incêndios de 15 de outubro de 2017 não se apague e uma modesta ajuda para aqueles que mais diretamente sofreram os seus efeitos”. A exposição “Cinzas” oferece uma visão documental dos dias que se seguiram aos incêndios.

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