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A Comissão Vitivinícola de Região do Dão (CVRDão) disse hoje à agência Lusa que Penalva do Castelo foi o concelho da região demarcada mais afetado, em área de vinha ardida, pelos incêndios de 2024.
“Os dados que temos pecam por defeito, o que podemos adiantar é a ordem do que foi declarado pelos produtores, onde Penalva do Castelo foi o concelho mais afetado, seguido de Mangualde e Carregal do Sal”, disse à agência Lusa Ana Rodrigues.
Segundo esta responsável do CoLab Vines & Wines, da Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), parceira da CVRDão, “os dados pecam por defeito, porque nem todos os produtores responderam” ao inquérito realizado.
Na sequência dos incêndios ocorridos em setembro de 2024, “a CVRDão fez um levantamento junto dos produtores, tendo sido apurada uma área de 44 hectares de vinha do Dão [ardida]”, num total de 12.000 hectares que constituem a região vitivinícola.
No entanto, de acordo com Ana Rodrigues, “estima-se que este valor poderá chegar ao dobro, dado que, à data do levantamento, a região ainda estava em vindimas e muitos produtores afetados podem não ter respondido a este levantamento”.
“Não temos dados relativamente às castas” que arderam nem as mais afetadas, acrescentou.
Segundo um relatório enviado à agência Lusa, no distrito de Viseu, no Município de Penalva do Castelo, os incêndios de 2024 afetaram vinhas em 10 das 13 freguesias e, no concelho de Mangualde, oito das 12 freguesias registaram vinhas queimadas.
No terceiro município mais afetado no distrito de Viseu e da região demarcada do vinho do Dão, arderam vinhas em quatro de sete freguesias do Município de Carregal do Sal, segundo o mesmo relatório.
A região demarcada do Vinho Dão abrange os municípios de Aguiar da Beira, Fornos de Algodres, Gouveia e Seia, no distrito da Guarda, Arganil, Oliveira do Hospital e Tábua (distrito de Coimbra) e Carregal do Sal, Mangualde, Mortágua, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, Sátão, Tondela e Viseu (distrito de Viseu).