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Incêndios: retirados habitantes da aldeia de Cabrum, em Viseu

 Incêndios: retirados habitantes da aldeia de Cabrum, em Viseu
19.09.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Incêndios: retirados habitantes da aldeia de Cabrum, em Viseu
19.09.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Incêndios: retirados habitantes da aldeia de Cabrum, em Viseu

A população de Cabrum, em Viseu, teve de abandonar a aldeia por causa do incêndio que lavra com intensidade às portas do concelho. De acordo com as autoridades ao Jornal do Centro, os populares tiveram ordem para ficarem confinados em Vila Meã, ainda no concelho de Castro Daire.

As chamas estão perto destas aldeias e o vento tem sido o “grande inimigo” dos bombeiros no combate.

Este é o fogo que teve origem na segunda-feira em Castro Daire e hoje está a ameaçar aquela área já na fronteira com o concelho de Viseu.

De acordo com o presidente da Junta de Freguesia de Calde, José Fernandes, são cerca de 20 pessoas que habitam esta aldeia denominada “eco sustentável” e que foram aconselhadas a retirarem-se. “O fogo ainda não chegou à minha serra, mas está prestes. As pessoas vão ser evacuadas pelo risco, mas também por causa do fumo”, explicou o autarca.

Ainda segundo José Fernandes, os habitantes vão ser recebidos na Junta de Freguesia para depois serem encaminhados para o albergue do Almargem que “tem todas as condições, desde beliches a cozinha”.

Outra frente encontra-se na freguesia de Côta, onde as chamas chegaram ontem na zona de Quintãs de Côta.

A Proteção Civil indicou que a nível nacional estão em curso 18 incêndios, que mobilizam 1.642 operacionais, 509 meios terrestres e 20 meios aéreos, mas os que mais preocupam são os fogos em Castro Daire, Arouca e Penalva do Castelo.

No ponto de situação sobre os incêndios realizado na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide (concelho de Oeiras), o comandante nacional André Fernandes destacou nove ocorrências significativas que exigem mais acompanhamento, nomeadamente três na sub-região de Viseu/Dão-Lafões, duas na área metropolitana do Porto, duas na região de Tâmega e Sousa, uma no Alto Tâmega e uma no Douro.

“Mantemos o reforço de meios, com todo o dispositivo empenhado e no terreno, nas ocorrências que estão ativas, em particular aquelas que preocupam mais na sub-região de Viseu/Dão-Lafões, Penalva do Castelo, duas em Castro Daire e, na área do Porto, a ocorrência de Alvarenga. São as que estão com grande intensidade”, disse, notando que foram realizadas nas 18 ocorrências 38 missões aéreas: seis de ataque inicial e 32 de ataque ampliado.

O responsável da ANEPC indicou também que três zonas de concentração de apoio à população foram encerradas, designadamente Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Águeda, mantendo-se cinco instituídas, das quais duas estão ativas e três disponíveis sem utilizadores. “Ainda temos 37 pessoas acolhidas: 36 em Castro Daire e uma em Cinfães”, esclareceu.

André Fernandes referiu que não há vias rodoviárias afetadas, nem condicionamento de linhas ferroviárias. Já sobre os planos de emergência, revelou que foram ativados três planos distritais e 13 planos municipais.

O comandante nacional deu também conta de que está a ser feito neste momento um plano de desmobilização dos oito meios aéreos que estão atuar em Portugal ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil (França, Espanha e Itália), além de dois Canadair de Marrocos.

André Fernandes referiu que é expectável que durante o dia de sexta-feira “o reforço dos meios aéreos europeus possa começar a ser desmobilizado”.

Os cerca de 300 bombeiros espanhóis que pertencem à Unidade Militar de Emergências (UME) ainda vão ficar por mais algum tempo, disse, frisando que a ANEPC está “a fazer esse planeamento e a validar as necessidades dos diferentes teatros de operações”.

André Fernandes precisou que “a situação meteorológica está a mudar, mas há vastas áreas ardidas e importa acautelar que não haja reativações”.

O comandante nacional foi mais uma vez questionado sobre as queixas dos autarcas de falta de coordenação e de meios para combater os fogos, tendo voltado a garantir que “não houve falta de coordenação e os meios foram sendo alocados à medida das disponibilidades”.

“Tivemos uma situação muito complexa, com muitas ignições, e os meios – nesta situação que nós vivemos – têm esta salvaguarda da vida e dos bens, com o emprego dos meios à medida que vinham as solicitações. Os meios foram fazendo o seu trabalho e foram sendo libertos para as outras frentes de fogo Incêndios: Proteção Civil tem mais de 1.600 operacionais nas 18 ocorrências em curso”, afirmou.

Salientou também que “os números traduzem o esforço do dispositivo”, sustentando que “as críticas existem sempre e ainda bem que existem”.

“O sistema funcionou num todo e disponibilizou os meios disponíveis”, realçou.

Nos incêndios que atingem desde domingo as regiões norte e centro do país morreram sete pessoas, embora oficialmente a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil apenas contabilize cinco, excluindo da contabilização duas pessoas que morreram de doença súbita no contexto dos fogos.

Cerca de 166 pessoas ficaram feridas, dezenas de casas foram destruídas e as autoridades cortaram estradas e autoestradas.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus.

 Incêndios: retirados habitantes da aldeia de Cabrum, em Viseu

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