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Margarida Benedita
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Rita Mesquita Pinto
O distrito de Viseu é o mais afetado pelos incêndios florestais desde o início do ano, no que diz respeito à área ardida. Até 7 de outubro, as chamas consumiram quase 50 mil hectares na região. Os dados foram avançados pela Ministra da Administração Interna durante a Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.
Segundo Margarida Blasco, no distrito de Viseu arderam 49.558 hectares, seguido dos distritos de Aveiro, com cerca de 27 mil, e o Porto, com 20.217 hectares.
A ministra referiu ainda que 35% dos fogos registados este ano tiveram como causa o fogo posto sendo responsável por 79.118 hectares de área ardida. Além desses, cerca de 28% dos incêndios, correspondentes a 20.950 hectares, tiveram como origem queimas e queimadas, 15% foram acidentais e 9% reacendimentos.
Na comissão parlamentar, a governante afirmou que existe “um pré-levantamento de como foram e por quem foram praticados os crimes de fogo posto”.
Distrito do Porto registou o maior número de incêndios
Apesar de Viseu ser o distrito com mais área ardida, a governante indicou que o distrito com maior número de incêndios florestais este ano foi o Porto, com um total de 1.390.
“Estes são dados provisórios que estão ainda em pré-validação no sentido de confirmação total”, disse a ministra, referindo que, perante estes dados, “pretende-se fazer uma investigação no sentido de se ver em que termos estes números existem, qual a intenção, se foi dolo ou com negligência”, esclarece a Ministra da Administração Interna.
Perante a gravidade da situação, foi constituída uma equipa pluridisciplinar, envolvendo a PSP, GNR e Polícia Judiciária, para investigar as circunstâncias dos incêndios, nomeadamente se houve dolo ou negligência.
De acordo com o sistema europeu Copernicus, os incêndios da terceira semana de setembro consumiram cerca de 135.000 hectares, elevando a área ardida total no país este ano para quase 147.000 hectares, a terceira maior da década.