IMG_3730
0912211216159f7619dd0904c0ab0092168a92829482cc059546
240321185301219458967509521f74920e3e34c4bd376f04e789
WhatsApp Image 2025-01-16 at 181235
som das memorias logo
261121082345cbd31e4f08cbc237fdbda2b5563900947b148885

A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…

21.01.25

Reunimos os momentos que marcaram 2024: histórias que inspiraram, conquistas que nos…

16.01.25

A psicóloga acaba de lançar “O Mundo cabe no coração de uma…

13.01.25

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

 Bye-bye, mr. Biden!

por
José Carreira

 A água está a chegar
Home » Notícias » Concelho » Viseu » Inquérito de associação de Viseu revela dificuldades iguais na educação inclusiva em vários países

Inquérito de associação de Viseu revela dificuldades iguais na educação inclusiva em vários países

Inquérito foi realizado no âmbito do projeto ARISE – A moRe IncluSive Education, iniciativa que junta o Agrupamento de Escolas Grão Vasco e a Associação Grão Vasco, bem como entidades de Itália e Espanha

 Inquérito de associação de Viseu revela dificuldades iguais na educação inclusiva em vários países
23.01.25
Jornal do Centro
partilhar
 Inquérito de associação de Viseu revela dificuldades iguais na educação inclusiva em vários países
23.01.25
pub
 Inquérito de associação de Viseu revela dificuldades iguais na educação inclusiva em vários países

A Associação Grão Vasco, em Viseu, revelou que a educação inclusiva tem diferentes realidades em cidades de países como Portugal, Espanha e Itália, mas apresentam as mesmas dificuldades, como a falta de recursos especializados.

“Independentemente de as realidades dos três países serem diferentes, e muito diferentes, percebemos que as angústias, as necessidades, as dificuldades, quer dos profissionais, quer dos pais, são as mesmas”, adiantou a presidente da Associação Grão Vasco.

Paula Fong disse à agência Lusa que, “mesmo havendo recursos, é sempre preciso mais recursos, mesmo já havendo inclusão e os meninos estando dentro da escola, é necessário mais tempo de apoio, é preciso maior articulação, sensibilização e comunicação entre todos” os intervenientes.

O resultado surgiu de um mesmo questionário realizado em escolas de Viseu, Santiago de Compostela (Espanha) e Luca (Itália) e foi respondido pelo mesmo número de pais e educadores de alunos com necessidades especiais, profissionais da educação, como docentes e técnicos, e também autarquias.

O inquérito foi realizado no âmbito do projeto ARISE – A moRe IncluSive Education, promovido pelo Erasmus +, que iniciou em dezembro de 2023 e que envolve associações ligadas a agrupamentos escolares das três cidades.

“As diferenças maiores que encontrámos nos três países é que realmente em Portugal os alunos já estão inseridos dentro das escolas públicas”, realçou Paula Fong.

Em Itália, “os meninos estão nas escolas, inseridos no ensino regular, mas não há profissionais qualificados, como psicólogos e professores de necessidades especiais” dentro das escolas.

“Esse é um dos problemas de Itália, quando os professores se estão a formar, optam, não por vontade própria, acabam por ter um período de formação em ensino especial, para terem mais facilidade em dar aulas e não serem precários. Mas não são professores em ensino especial”, contaram à agência Lusa Fábio Saccomani e Elena Salamino.

Responsáveis pela associação Limeup e Fondazione per la Coesione Sociale, respetivamente, os dois dirigentes assumiram que em Itália “há um longo caminho a percorrer na inclusão das crianças com necessidades especiais na educação”.

Em Portugal, acrescentou o diretor do Agrupamento de Escolas Grão Vasco, Luís Nóbrega, “um professor só se pode especializar em educação especial depois de cinco anos a dar aulas no ensino regular”.

“Em Espanha, ainda temos centros de educação especial e a maioria das crianças estão em centros normais, comuns. Mas, dentro dos centros comuns, passam muitas horas em salas separadas, não há inclusão”, revelou Alba Iglesias, da Federación Down Galicia.

Alba Iglesias disse ainda que “não há apoio suficiente, não há professores especializados em número suficiente para os apoios que são necessários de dar”, o que acaba por provocar “poucas horas de ensino”.

A título de exemplo, disse, e dependendo “de centro para centro e do número de alunos, pode acontecer estarem quatro alunos com necessidades totalmente diferentes, todos juntos num estudo que acontece somente duas horas por semana”.

“A legislação diz que até 2031 os centros de educação especial têm de desaparecer, mas, tal como está agora o sistema, é impossível. O sistema não está preparado. Na teoria, no papel, o aluno está incluído, e as pessoas pensam que estão incluídos, mas na realidade não estão a receber o apoio que precisam dentro de uma aula”, disse Alba Iglesias.

Luís Nóbrega reconheceu que Portugal, “apesar da falta de recursos ser tremenda, já fez muito mais caminho” que Espanha e Itália, mas “está muito atrás no que diz respeito à envolvência da sociedade nesta questão”.

“É por isso que este projeto é muito importante e estas iniciativas também, que é para chegar ao máximo de comunidade. Amanhã [quinta-feira] vamos estar na cidade de Viseu em contacto com as pessoas e ver barreiras que foram derrubadas e o que as cidades podem fazer para uma melhor inclusão”, disse Luís Nóbrega.

Os parceiros revelaram ainda que “este projeto é o primeiro passo” de uma “maior inclusão, já que, depois dos encontros programados ao longo do projeto, vai “sair um manual de boas práticas para divulgar pelos diferentes países”.

 Inquérito de associação de Viseu revela dificuldades iguais na educação inclusiva em vários países

Outras notícias

pub
 Inquérito de associação de Viseu revela dificuldades iguais na educação inclusiva em vários países

Notícias relacionadas

Procurar