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Perto de meio milhão de euros deverão ser investidos no Instituto Piaget de Viseu durante o ano em que está a comemorar três décadas de existência, disse esta quinta-feira (21 de março) o presidente do campus, Paulo Alves.
“Vamos aproximar-nos este ano do meio milhão de euros de investimento”, que vem sendo feito desde o final do ano académico anterior, explicou o responsável.
Paulo Alves referiu que “estão concluídas e a ser já utilizadas diversas salas de aulas que foram requalificadas” e a sala da área da tecnologia.
Praticamente concluídas estão também as obras que permitiram adequar a cantina às necessidades dos estudantes e decorre a intervenção num auditório, que será inaugurado no dia 3 de maio e ganhará o nome de António Almeida Santos, antigo presidente da Assembleia da República.
O responsável aludiu ainda à requalificação do ecocampus, ao projeto de climatização (com recurso à biomassa) e ao investimento de mais de 100 mil euros num centro de simulação para os alunos de Enfermagem.
Paulo Alves avançou à Lusa que está também “alinhado com o município um investimento de maior envergadura na requalificação do espaço da Aula Magna”, onde hoje decorre um seminário de comemoração dos 30 anos do Instituto Piaget de Viseu e dos 26 anos da sua Escola Superior de Saúde.
“A requalificação vai avançar este ano. Queremos devolver este espaço a Viseu e à região. Queremos que seja possível a sua utilização plena por toda a comunidade”, frisou o responsável, lembrando a importância de dinamizar a zona norte do concelho, onde se situa o campus (em Galifonge, a cerca de 15 quilómetros do centro da cidade).
Em maio, completam-se dois anos desde que a estrada de acesso ao Piaget se encontra encerrada, o que implica um desvio e mais tempo de caminho para todos aqueles que o frequentam.
“Temos estado profundamente limitados no acesso a este campus. Tenho sentido que o presidente da Câmara continua empenhado, mas a verdade é que a estrada está fechada”, lamentou Paulo Alves.
A funcionar desde 1993, o Instituto Piaget de Viseu conta com uma comunidade académica de 600 pessoas.
A uma primeira década com “um crescimento apoteótico, tanto a nível de alunos, como de cursos e de professores”, seguiu-se uma segunda de “decréscimo significativo”, a par do que aconteceu no restante ensino superior privado e cooperativo.
“Há cinco anos que temos estado a crescer. Temos aumentado não só o número de alunos – em média, 10 a 12% por ano – como de cursos. Este ano abrimos dois novos cursos, um CTeSP (Curso Técnico Superior Profissional) na área do Exercício Físico e Saúde e um mestrado em Psicologia da Educação e Aconselhamento”, contou.
O Piaget de Viseu tem aprovadas (para o prazo máximo de seis anos) quatro licenciaturas, nomeadamente Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia e Relações Internacionais, sendo as três últimas únicas na região.
“A par das licenciaturas temos mestrados, CTeSP e pós-graduações e acabámos de submeter pedidos para mais dois mestrados, um na área da Fisioterapia e Desporto e outro de Psicologia da Saúde”, adiantou.
Paulo Alves lembrou que o Piaget acolhe também alunos do curso de pilotos de linha aérea comercial (que depois fazem a parte prática no aeródromo de Viseu), uma área em que quer continuar a apostar, numa parceria com o município, a Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões e outras entidades.
“Acabámos de submeter propostas para a criação de dois cursos profissionais de nível 4, um de Mecânicos de Aeronaves e Material de Voo e outro de Proteção Civil. Se vierem aprovadas, como acreditamos, estaremos a criar mais-valias para o território que são diferenciadas”, frisou.
Cerca de 30% dos alunos são do concelho de Viseu e percentagem idêntica de outros concelhos do distrito. Há ainda uma percentagem significativa de alunos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (15%), que tem tido “um decréscimo acentuado face às grandes dificuldades económicas desses países, sobretudo de Angola”, acrescentou.