Na aldeia de Água Formosa, em Proença-a-Nova o tempo parecia correr ao…
O Monte de Santa Luzia, em Viseu, voltou a ser um palco…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
A defesa de Mariana Santos Cruz, a jovem de 16 anos que morreu no início do ano na Escola Secundária de Seia, não aceita a decisão do Ministério Público e avançou com pedido de abertura de instrução. O MP arquivou o caso por entender que “a morte teve causa acidental”.
Agora, a defesa vem dizer que a jovem foi empurrada contra a porta quando estava a fugir para uma amiga não lhe bater, segundo avança o Correio da Manhã.
Mariana Cruz morreu a 11 janeiro deste ano, na sequência de múltiplas fraturas causadas por vidros da porta de um dos pavilhões, onde a vítima embateu com alguma violência. A jovem ficou com um vidro de 15 centímetros de comprimento espetado no peito, e que lhe perfurou o pulmão, e fraturas na testa, no braço e peito.
Segundo a publicação, a defesa entende que “o despacho de arquivamento não levou em conta factos importantes, que podem dar um curso diferente ao processo”. Perante as circunstâncias, a defesa requereu à abertura de instrução, que já foi aceite pelo Tribunal de Seia.
A defesa pede ainda que seja feita uma reconstituição do momento da morte de Mariana, a fim de se apurar a que distâncias estão as colegas da vítima, onde se encontravam outros intervenientes e os ângulos de visão para a porta.
Também a Escola Secundária de Seia é apontada pela defesa como responsável, lembrando que no ano letivo anterior terá acontecido uma situação semelhante, mas de menor gravidade. A defesa lamenta que a escola não tenha tomado medidas e tivesse mantido vidros nas portas, “que funcional como facas”, refere o CM.
Mariana Cruz chegou a ser socorrida pelos Bombeiros Voluntários de Seia, mas acabou por morrer no hospital na sequência dos ferimentos.
Com a morte da jovem, o tema da falta de obras na escola voltou ao debate, já que não eram feitas intervenções há mais de 30 anos. Em fevereiro deste ano, a empreitada arrancou e vai custar 7,3 milhões de euros.
O presidente da Câmara Municipal de Seia, Luciano Ribeiro, chegou a afirmar que esta é uma obra há muito aguardada e que é uma requalificação que “urge” ser feita.