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Os deputados do PS pelo círculo de Viseu acusam o governo AD de “travar” o país e propõem um pacto sustentável para o interior desde a mobilidade à saúde. A cabeça de lista Elza Pais, na apresentação dos candidatos, criticou um ano de liderança do PSD com o CDS em que “tudo prometeram e nada fizeram” e pediu aos viseenses para “acreditarem” no PS.
“Nestas eleições o que está em jogo são dois modelos de sociedade. O modelo defendido pelo PS, assente num Estado social forte, com saúde, educação, apoios sociais e redes públicas e gratuitas, e, do outro, uma visão que aposta na privatização e no enfraquecimento dos serviços públicos”, disse a candidata.
Num discurso marcado por apelos à confiança e críticas à governação da Aliança Democrática, Elza Pais sublinhou o compromisso da equipa com a região e a ambição de uma vitória expressiva nas próximas eleições legislativas.
“Estamos todos em conjunto para dar ao PS, neste distrito, uma grande vitória nas legislativas e nas autárquicas”, afirmou Elza Pais, destacando a composição da lista que apresentou como sendo composta por “mulheres e homens com provas dadas”, preparados para representar o distrito na Assembleia da República.
A ex-deputada salientou a diversidade da equipa, não só em termos de género — “as mulheres até são mais do que os homens” — mas também nas profissões e faixas etárias. “Cumprimos aquilo que o PS tem vindo a colocar na agenda”, reforçou.
Elza Pais apelou ao voto de confiança dos eleitores, sublinhando a importância de eleger três deputados e manifestando o desejo de que Milene Matos, a quarta da lista e investigadora, possa também chegar ao Parlamento. “Queremos muito eleger o número quatro desta lista”, disse.
Num tom crítico, acusou o atual Governo de se limitar a “consumir o existente e o dado pelo PS”, dando como exemplo a consignação da empreitada do IP3 em Viseu:
“Foi uma obra concebida e lançada por governos socialistas, com Pedro Nuno Santos como grande impulsionador”, sustentou a cabeça de lista.
Elza Pais não poupou críticas ao Governo da AD, considerando-o um “governo falhado” e responsabilizando-o pela convocação das eleições antecipadas. A socialista defendeu que Portugal precisa de estabilidade, apontando o PS como o único partido capaz de garanti-la:
“Espero que os portugueses e as portuguesas, e as pessoas deste distrito, não lhes deem mais nenhuma oportunidade”, disse.
Elza Pais recordou os resultados da anterior governação socialista, salientando que, no último ano de mandato, o crescimento económico, o investimento privado e a criação de emprego superavam os valores atuais.
“Criámos mais emprego do que agora estão a criar. Só nesta região, conseguimos criar 14 mil postos de trabalho na área social, com 73 novos equipamentos”, exemplificou.