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“Libraria” independente vai abrir portas em Viseu

A nova loja de livros, intitulada "Libraria", em homenagem ao sotaque beirão, abre portas no dia 8 de março na Rua do Comércio. O espaço vai ser também palco de diversas atividades na área da cultura

Diogo Paredes
 "Libraria" independente vai abrir portas em Viseu
21.02.25
fotografia: Jornal do Centro
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 "Libraria" independente vai abrir portas em Viseu
22.02.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 "Libraria" independente vai abrir portas em Viseu

Vai abrir em Viseu uma nova livraria independente, ou melhor, uma nova “Libraria”. A inauguração do novo espaço está prevista para dia 8 de março, às 15h00. A loja de livros vai localizar-se na Rua Dr. Luíz Ferreira, conhecida como “Rua do Comércio”.

A proprietária, Inês Ferreira, explicou ao Jornal do Centro o porquê desta data: “É o Dia da Mulher e é o dia do nascimento do escritor João de Deus. Eu sou metade algarvia e sou da terra do João de Deus, portanto acaba por ser uma data com algum simbolismo”, começou por dizer a futura livreira. O nome da livraria foi uma escolha pensada “com um ‘B’ à Viseu”, o que resultou já num feedback positivo por parte de algumas pessoas em relação à ideia do nome, mas também em “algumas pessoas que se insurgiram um pouco contra o nome”.

Formada – e anteriormente a trabalhar – na área do cinema, Inês Ferreira esclareceu que “gostava de juntar um bocadinho da cultura em Viseu”. Durante 13 anos, Inês morou e trabalhou em Lisboa. Agora, contudo, entendeu ser a altura ideal para um regresso não apenas a Viseu, como ao mundo dos livros, mas desta vez do lado de lá do balcão.

“Acho que há tanta cultura e temos tantas entidades culturais, que acho que nos podemos juntar e fazer qualquer coisa bonita”, assumiu. A ideia de abrir uma loja de livros em Viseu começou quando Inês soube da intenção da livraria Pretexto de encerrar portas. O plano inicial era Inês comprar, em conjunto com a família, a loja da Pretexto.

“Fez-me um pouco de confusão que esta livraria fechasse. A FNAC e a Bertrand estão inseridas em centros comerciais, mas nós [a família de Inês] gostamos das coisas de rua, por isso queríamos incentivar um pouco o comércio local e os passeios no centro da cidade”, contou Inês Ferreira. A Leya – que geria as livrarias Pretexto no país – não estava, contudo, interessada em vender a livraria. Foi aí que Inês decidiu abrir uma livraria independente, com o apoio do pai “a dar umas luzes na parte da contabilidade”.

Uma das trabalhadoras da Pretexto mostrou-se interessada em transitar para a nova “libraria”, colocando a sua experiência enquanto livreira ao serviço do novo espaço. Outro dos trabalhadores, embora não vá trabalhar na livraria, assumiu o papel de consultor de Inês dentro deste novo mercado das obras literárias. “Conhecem muito bem as pessoas que lá iam, sabem bem que livros pedir e com os clientes em mente”, esclareceu Inês Ferreira. “Eu gostava tanto desse tipo de atendimento que também queria muito proporcionar esse tipo de experiência às pessoas”, disse ainda.

Do lado das editoras, o feedback tem sido fantástico, assumiu a futura livreira. “Têm sido bastante compreensivas e têm ajudado bastante. Além disso, já vieram a Viseu ver a livraria e dão imensas ideias e sugestões relacionadas, inclusive, com os melhor géneros de livros tendo em conta o público de Viseu, porque eles têm estudos”, detalhou Inês.

A “libraria”, contudo, não vai funcionar apenas em torno da venda de livros. Outro dos objetivos assumidos por Inês desde o princípio é o cruzamento de várias áreas neste espaço, através de workshops, clubes de escrita ou de leitura e também de tertúlias. Em relação às temáticas, estas podem ser escolhidas em função das celebrações diárias, como o Dia da Mãe, do Pai, do Professor, da Saúde Mental, toda uma imensidão de temas a abordar. Deste modo, a futura livreira espera alcançar públicos diversificados para a sua loja.

Foi precisamente a pensar no alargamento a vários públicos que o local da livraria foi definido. Inicialmente, foram vistos alguns espaços na Rua Formosa, onde a livraria Pretexto mantinha atividade. O fecho de portas e o anúncio de encerramento de vários espaços nesta rua, contudo, levaram Inês a repensar a sua estratégia.

Foi então que surgiu a ideia de abrir a livraria na Rua do Comércio, depois do Mercado 2 de Maio. O local escolhido coloca a livraria na passagem de turistas e viseenses entre o Rossio e a zona da Sé de Viseu. “Conto ter livros de artistas e escritores de Viseu ou sobre a cidade para poder vender aos turistas”, detalhou. “Mesmo no verão, quando encerrarem a rua aos carros e promoverem atividades na Sé às sextas-feiras e aos sábados, eu planeio ter a loja aberta. Não digo até às duas da manhã, mas se calhar até às onze da noite ainda sou capaz de vender mais três ou quatro livros”, concluiu.

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