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A Linha da Beira Alta deverá reabrir em novembro deste ano. Depois de ter falhado o prazo inicialmente definido, que apontava janeiro como mês do regresso do comboio à região de Viseu, a Infraestruturas de Portugal (IP) confirmou ao Jornal do Centro “a previsão para novembro”.
A linha ferroviária encerrou em abril do último ano e tinha uma previsão de interdição de nove meses, mas vários constrangimentos determinaram que “não é possível reabrir o serviço em janeiro de 2023, sendo necessário prolongar a interdição do serviço ferroviário”, explicou.
Em outubro passado, IP e autarquias abrangidas pela Linha da Beira Alta reuniram e, já nessa altura, foram detalhados “constrangimentos que têm impactado diretamente com a execução das empreitadas”.
Uma das razões que levou ao prolongamento do corte da linha foi a necessidade de intervenção no IP3, nomeadamente a demolição do viaduto da Linha da Beira Alta, no cruzamento com o IP3.
No decorrer da empreitada da ferrovia, a Infraestruturas de Portugal “foi confrontada com a Declaração de Impacto Ambiental relativa à Duplicação do IP3, Coimbra – Viseu, que não validou a nova variante a Santa Comba Dão, tendo sido antes aprovada a solução de duplicação do atual troço do IP3”, refere.
Assim, a IP “perante a necessidade de, num futuro próximo, se ver obrigada a voltar a ter que encerrar a Linha da Beira Alta para proceder à demolição da atual obra de arte e à construção de uma nova, decidiu avançar com a execução imediata destes novos trabalhos”.
Perante esta necessidade, “foi incluída a demolição da atual obra de arte e a construção de uma nova, já preparada para a duplicação do IP3, na empreitada em curso entre Santa Comba Dão e Mangualde. Esta intervenção iniciou-se no mês de outubro [2022], tendo um prazo total de execução de 270 dias”.
A juntar a este constrangimento, a IP enumerou “os impactos decorrentes da pandemia Covid19, o prolongar da guerra na Ucrânia, que tem afetado fortemente o mercado da construção, designadamente no tocante à disponibilidade e prazo de fornecimento de materiais de origem ferrosa e as dificuldades sentidas pelos Empreiteiros na contratação de subempreiteiros”, que “obrigam a constantes adequações do Plano de Trabalhos, o que contribui de forma decisiva para a necessidade de prolongar o período de encerramento à circulação”.
A IP anunciou ainda que “estava já previsto, para 2023, o encerramento à exploração no período noturno e nos fins de semana, face à complexidade dos trabalhos”.
A modernização integral da Linha da Beira Alta
Integrada no Corredor Internacional Norte, a modernização integral da Linha da Beira Alta “reveste-se de elevada importância na requalificação da Rede Ferroviária Nacional, disponibilizando às empresas e passageiros um transporte ferroviário mais eficiente nas ligações ferroviárias inter-regionais bem como na ligação a Espanha e restante Europa”, garante a IP.
Segundo a IP, estas intervenções pretendem a “melhoria das condições de mobilidade e acesso dos passageiros, através da remodelação das diversas estações e apeadeiros, incluindo o alteamento, alargamento e o prolongamento de plataformas; redução de tempos de percurso; reforço da segurança; uma infraestrutura ferroviária dotada com os mais modernos equipamentos de controlo, sinalização e telecomunicações; a requalificação e supressão de todas as passagens de nível; aumento da capacidade (aumento em cerca de 20% do número de comboios a circular por ano e para mais do dobro da capacidade em número de toneladas/ano) e uma infraestrutura ambientalmente mais sustentável”.