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A Linha da Beira Alta vai voltar a receber comboio ainda este ano, a 12 de novembro.
A data foi avançada esta segunda-feira, durante uma visita à obra de modernização do troço Mangualde – Celorico da Beira, pelo vice-presidente da Infraestruturas de Portugal, Carlos Fernandes e pelo ministro das Infraestruturas, João Galamba.m
“Tudo faremos para que seja reaberta no tempo previsto, 12 de novembro e neste momento não temos informações de que esse prazo será violado”, garantiu.
João Galamba falou aos jornalistas numa visita ao Viaduto da Abrunhosa (Mangualde).
“O nosso objetivo é que estes trabalhos acabem o mais rápido possível para que este território, e o país, tenha uma Linha da Beira Alta renovada, competitiva”, sublinhou.
Já o vice-presidente da Infraestruturas de Portugal, Carlos Fernandes, garantiu que está a ser feito “um esforço imenso com as equipas presentes nas quatro empreitadas que estão a decorrer” e que estão “totalmente comprometidos com essa data”.
Segundo Carlos Fernandes este é “um investimento de praticamente 600 milhões de euros, integrado no Programa Ferrovia 2020”, financiado pela Comissão Europeia “em cerca de 370 milhões de euros”.
O responsável explicou ainda que os trabalhos preveem “construir instalações para comboios de mercadorias, suprimir todas as passagens de nível” ou “criar uma ligação da Linha da Beira Alta à linha do Norte”.
O vice-presidente da IP disse ainda que a obra permite construir novas variantes e poupar tempo de percurso.
“Vamos construir 16 quilómetros de novas variantes na Linha da Beira Alta, vamos poupar 25 a 30 minutos no tempo de percurso atual e vamos harmonizar o limite de circulação nesta linha para cerca de 120 km por hora”, explicou.
Carris começam a ser instalados ainda este mês. Mão de obra precisa-se
Até ao final do mês os carris vão começar a ser instalados na empreitada que, segundo a IP, deverá precisar de reforçar a mão de obra.
“Com o canal aberto, estamos a pensar no final do mês ter a montagem das camadas que vão permitir a instalação das travessas e dos carris. Esse é o nosso foco para garantir que até novembro temos a via toda instalada”, disse a gestora do empreendimento, Alexandra Borges.
A responsável explicou que até agora os trabalhos tiveram como foco as obras de arte, passagens superiores e inferiores.
“Estivemos a fazer o alargamento da plataforma, o alargamento do canal. Nas passagens superiores, como Nelas ou o viaduto de Santa Comba Dão, que permitirá que as obras do IP3 se façam sem constrangimentos à circulação ferroviária”, disse.
Alexandra Borges explicou ainda que está já a decorrer a “demolições do túnel de Mourilhe [Mangualde], que já está bastante adiantado”. “Só não podemos avançar mais porque tem a estrada nacional 234, que passa por cima do túnel. Tem que estar pronta a nova via, para quando o trânsito circular podermos demolir o resto”, frisou.
A responsável disse ainda que um dos constrangimentos é a falta de mão de obra, mas assegurou que isso não vai comprometer a data prevista de abertura. “Temos que ter mais gente, é preciso reforçar. Estamos a trabalhar”.
O presidente da Câmara Municipal de Mangualde, Marco Almeida, disse esperar que “os objetivos sejam cumpridos no mais curto espaço de tempo possível”,
“Uma das principais obras do país, mas em especial deste território. Uma obra que nos aproxima da Europa, dos mercados mais competitivos. O que desejamos é que os objetivos sejam cumpridos no mais curto espaço de tempo possível. Vamos, com certeza, ser mais competitivos e vamo-nos tornar um território mais diferenciador”, finalizou.