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A distrital de Viseu do Bloco de Esquerda opõe-se à prospeção e exploração mineira de lítio na região, numa altura em que está em Prorrogada até 10 de dezembro consulta pública para prospeção e pesquisa de lítio o relatório de avaliação ambiental preliminar sobre a prospeção e pesquisa do minério conhecido como o “ouro branco”.
Entre as zonas abrangidas pelo projeto, está a Mundo elétrico à vista? Já se anda à caça de lítio na região de Viseu.
Na comunicado, o Bloco considera que a transição para a energia verde “é um mito alimentado pelos interesses do capitalismo extrativista que precisa de criar mercado, isto é, novos produtos para vender, enquanto substitui a antiga produção e consumo automóvel à base de combustíveis fósseis”.
“A procura de lítio é apenas um dos lados desta saga de catástrofe ambiental permanente movida pelos interesses económicos de um punhado de multinacionais e da subserviência de alguns poderes locais ansiosos por dinheiro fácil”, contesta o partido que defende que a desertificação e fragilidade económica do interior não pode ser usada para tornar a região “no lado negro e/ou sujo das formas de produção aparentemente verdes e limpas”.
O Bloco frisa que a exploração mineira a céu aberto “apresenta graves impactos negativos nos ecossistemas e em toda a comunidade envolvente, contaminando o ar, solos e água e produzindo uma enorme poluição sonora” e, continuam a argumentar, também afeta a saúde das populações e a biodiversidade e a realização de atividades económicas que utilizem recursos naturais.
A comissão coordenadora distrital bloquista recorda a exploração de urânio na zona de Urgeiriça, em Nelas, como um exemplo do “quanto a exploração mineira nesta região afetou a saúde humana e ainda hoje há quem tenha problemas de saúde graves derivados da exploração mineira aí efetuada”. Argumenta também que a extração de lítio não pretende criar novos postos de trabalho.
O Bloco pede assim que, antes de serem tomadas quaisquer decisões, “todos os pedidos de prospeção, extração ou alargamento, independentemente da dimensão proposta, devem obrigar à realização de relatórios e estudos de impacte ambiental, que devem ser divulgados junto das populações de maneira a garantir que as mesmas dele têm conhecimento”.
O partido pede ainda a integração de grupo ambientalistas no Grupo de Trabalho para o Lítio e exige que os processos de consulta pública sejam divulgados e incentivem a participação das populações.