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A louça preta de Molelos quer ser património imaterial nacional. A Câmara de Tondela anunciou que já arrancou com o processo de certificação e inscrição do produto artesanal no inventário nacional.
“Sendo Molelos o maior centro de olaria preta do país, queremos que lidere um projeto internacional nesta área, nomeadamente com Itália e com Espanha”, realçou o vice-presidente da Câmara, João Carlos Figueiredo.
O objetivo passa pela preservação e valorização da louça preta, sendo que o processo vai ser realizado “de acordo com o método da convenção para a salvaguarda dos bens da UNESCO e com as orientações da Direção-Geral do Património Cultural”.
O anúncio foi feito durante a Soenga, que recriou a tradição da confeção da louça preta no passado fim de semana em Molelos. O evento recebeu centenas de pessoas e contou com a participação de cinco olarias da freguesia: Artantiga, Barraca dos Oleiros, Olaria Moderna, Olaria Tradicional de Molelos e Olaria Feitiço da Púcara.
A presidente do município, Carla Borges, recordou que a soenga envolveu “toda a comunidade de uma forma muito intensa, não só os habitantes de Molelos, mas o concelho inteiro”.
“Há pessoas que participam com interesse académico e científico, fazendo um registo histórico muito importante e relevante. Com este evento queremos dar o devido valor e reconhecimento à louça preta, que ela merece”, acrescentou.
Louça preta de Molelos é o primeiro produto artesanal certificado em Tondela