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Foi de comboio turístico que Marcelo Rebelo de Sousa chegou à Feira de São Mateus. Questionado pelos jornalistas se se tratou de uma chamada de atenção por Viseu não ter comboio, o Presidente da República garantiu não ter pensado nisso. A quinta visita que fez à Feira de São Mateus enquanto Chefe de Estado, sendo que foi a primeira para inaugurar o certame, ficou marcada por uma multidão que o aguardava logo junto à entrada da Porta de Viriato. Foi, de novo, um teste de popularidade que Marcelo passou com nota alta. O Presidente da República foi recebido com palmas e bombos.
No discurso de abertura, Marcelo mostrou-se confiante de que o recorde de visitantes vai ser batido. “Esta Feira é única em Portugal. É irrepetível. Vamos bater o recorde de um milhão e duzentos mil. Conte comigo porque estou cá até ao final de agosto uma segunda vez. Vejo hoje meia Feira e vejo o resto da próxima vez”, garantiu Marcelo ao presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas. Depois do discurso, carregou no botão e as luzes ligaram-se. Estava inaugurada a edição 630 da Feira.
“[Aqui] há como que uma libertação. Encontramo-nos a nós próprios nesta Feira”, disse o Chefe de Estado antes de se “fazer à estrada”. Mas liberto foi tudo o que não conseguiu estar no percurso que durou mais de uma hora entre a Porta de Viriato e uma barraquinha de farturas junto ao palco. Foi aí que uma jovem emigrante na suíça, ao aperceber-se que na mesa ao lado estava o Presidente Marcelo, foi ter com ele, pediu-lhe para tirar uma fotografia, o Presidente acedeu e, no fim, chorou de emoção. Diz nunca ter visto o Presidente ao vivo.
Antes de provar farturas, o Presidente distribuiu beijos, abraços e tirou milhares de fotografias. Quando a selfie não ficava bem, repetia-se. Era, aliás, recorrente ser o próprio Marcelo quem segurava o telemóvel e tirava a fotografia. Foi assim desde o topo da “avenida do Picadeiro”. Até chegar ao pavilhão das farturas, Marcelo ouviu ainda uma mulher apelar-lhe para que não se esqueça dos ex-combatentes. “Olhe o estatuto que está parado, sr. Presidente”, disse. Não me esqueço, não”, garantiu o Chefe de Estado.
A avenida parecia não querer despedir-se do Presidente da República e o protocolo foi atrasando. Eram 22.58h quando se começou a ouvir fogo de artifício, que acompanha habitualmente a abertura da Feira. O programa previa que começasse a ser lançado às 22.00h. A passagem pelo Pavilhão Multiusos, também prevista na visita, ficou por cumprir. Era praticamente meia noite quando Marcelo saiu da Feira.
Desta 19ª visita ao certame viseense, entre visitas oficiais e pessoais, garante ter visto muita coisa. “Vi a abertura, o fogo, o início musical, vi agora este grupo de jovens a cantarem. Não vi os pavilhões. Por uma razão simples: o calor viseense. Há sempre todos os anos muitos emigrantes, mas este ano, como não puderam durante dois anos viajar, vi gente do Canadá, Europa, Ásia, África, aproveitam para matar saudades e recordar as raízes”. No início da visita à Feira prometeu voltar. No final, confirmou a data. “Ou a 20 ou a 27 de agosto”. Fica a promessa de Marcelo.
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