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Março terminou com tempo quente na região de Viseu. As temperaturas subiram no distrito, face ao mesmo mês do ano passado. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) confirma que o mês anterior foi “quente e seco”, com temperaturas acima do normal nos últimos dias.
Segundo o boletim climatológico de março, Viseu registou médias de 6,7 graus de mínima e 15,9º de máxima. No ano passado as temperaturas eram inferiores na região: 13,6º de máxima e 5,9º de mínima.
Segundo o IPMA, os primeiros quatro dias de março foram caracterizados por temperaturas “inferiores ao normal”. Só a partir de meados do mês é que passaram a registar-se “valores de temperatura mínima muito acima do valor médio mensal”, entre os dias 7 e 11 e de 29 a 31.
A temperatura máxima também teve valores “quase sempre acima do normal” do mês, nomeadamente nos últimos dias.
A mínima mais baixa em Viseu foi de -1,8 graus no dia 1 e a máxima mais elevada foi de 23,7º no dia 28.
A precipitação caiu substancialmente de um ano para outro. Em março de 2022 caíram 129.9 milímetros de chuva em Viseu. Já este ano, o valor foi de 67 milímetros, dos quais 16,8 só no dia 8. No entanto a chuva foi abaixo do normal para março. As rajadas de vento no distrito atingiram os 58,7 quilómetros/hora.
O distrito de Viseu continua praticamente a não registar seca meteorológica, o que acontece desde outubro do ano passado. No entanto, a percentagem de água no solo já começou a cair em particular no norte da região, com algumas zonas a terem entre 21 e 40 por cento de água.
Segundo o IPMA, ao longo do mês de março, o estado do tempo foi influenciado pela passagem de várias superfícies frontais frias, nomeadamente anticiclones e depressões, que provocaram chuva, trovoada e até queda de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela no dia 6.
Mas, a situação de seca meteorológica aumentou em Portugal continental durante o mês de março, piorando na região sul. A 31 de março, 48% do território encontrava-se em seca meteorológica, enquanto no último dia de fevereiro a percentagem era de 28%.
O IPMA reforça que no final de março, os valores de percentagem de água no solo apresentavam uma diminuição significativa em todo o território, com exceção do litoral Norte onde se verificou um aumento nos distritos de Viana do Castelo, Braga e parte do distrito de Vila Real.
Entretanto, o país está a passar por uma onda de calor que só termina esta terça-feira (11 de abril) e que, em alguns locais como o Alentejo, dura há 10 dias.
No entanto, a partir de quarta-feira (dia 12), todo o continente deixa de estar em onda de calor, com descida de temperatura generalizada e alguma precipitação fraca a norte e centro, prevendo-se que as temperaturas voltem a subir no final da semana.
Jorge Ponte, do IPMA, explicou à agência Lusa que abril está a ser um mês quente e seco, apesar das previsões de alguma precipitação a norte e centro. Mas como a descida da temperatura é pontual, no fim de semana as previsões indicam valores da temperatura superiores aos atuais. Nos próximos três dias, disse, as temperaturas vão descer para valores normais para a época.
A par de 2017, 2019 e 2020, o mês de março de 2023 foi, a nível global, o segundo mais quente de sempre.