lamego ccdr norte
feira semanal de viseu
20934945_1491493460888900_4574251538316830278_o 1
261121083019a9f55af575cc44675655afd52fd8ee0b7e8852f2
221221102816ea5e4a48ad2623f3eea1d59d63cf34ae78d05d1d
140122144234ddd8df4b510d3e43d02babb42d9dd1f2fb699a5c

A magia do desconhecido… chega à Ourivesaria Pereirinha. A Monseo Jewels, marca…

23.10.24

A história começa há 35 anos. A Paviléctrica nasce em Castro Daire…

23.10.24

A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…

22.10.24

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

 Lavrar o mar

por
Miguel Varzielas, ortopedista no Hospital CUF Viseu

 Inovações no tratamento da coluna

por
Rita Andrade, Enfermeira Especialista em Enfermagem Comunitária, UCC Viseense

 Uma realidade… a morrer na praia?!
visabeira
Paviletrica 3
030322115231773043bee316666f3b3a9fb814cd5eeb62726bce
Home » Notícias » Colunistas » Memórias da Feira de S. Mateus

Memórias da Feira de S. Mateus

 Memórias da Feira de S. Mateus
23.09.23
partilhar
 Memórias da Feira de S. Mateus

Como todos os viseenses, tenho boas memórias da Feira de S. Mateus (FSM), dos encontros com os amigos, dos matraquilhos, da cinefilia num velho Auditório que havia atrás do palco, dos chocolates Regina, das…, é melhor parar por aqui, há que evitar um Olho de Gato demasiado confessional e nostálgico.
Fiquemo-nos por dois factos políticos recentes que, de tão absurdos, convém não esquecer:
— No ano passado, a FSM perdeu 194.684 euros. Quase 200 mil euros. Como é possível?! Que aconteceu àquela galinha de ovos de oiro?!
— Entre 2014 e 2020, a câmara de Viseu decidiu terminar a FSM uns dias antes de 21 de Setembro, isto é, durante sete anos o santo evangelista foi expulso da feira a que dá o nome.
Agora, a recordação de dois espectáculos musicais a que assisti na FSM há muuuiiitos anos:
— Algures pelos anos de 1980, não sei dizer o ano exacto, houve uma tentativa de “cancelamente” de Marco Paulo. Como “forma de luta”, os contestatários começaram a atirar moedas contra aquele vozeirão e os seus músicos, um dilúvio metálico, os mais abonados atiravam mesmo moedas de 25 escudos, bem grandes e pesadas. Só que Marco Paulo, um profissional a sério, não vacilou, continuou a cantar e a abanar os caracóis, não parou de baldear o microfone de uma mão para a outra e de afirmar os seus dois amores que em nada eram iguais. Os cromos esgotaram as “munições” e não conseguiram sabotar o espectáculo.
Nunca mais me esqueci da cara de gozo do baterista a encher metodicamente os bolsos com aquela “generosidade” viseense.
— Em Setembro de 1975, o palco da FSM recebeu a diva das divas – Amália Rodrigues. Naquele ano, as coisas estavam quentes no país e a rainha do fado era acusada de ser “fascista”. Essa contestação perturbava-a muito e isso notou-se em palco, apesar do carinho do público. Durante o espectáculo, Amália foi várias vezes salva pelo seu guitarrista, que terminava as linhas melódicas que ela “inconseguia”.
Depois deste ponto baixo na sua carreira, Amália renasceu, brilhou outra vez como estrela de primeira grandeza no país e no estrangeiro, e deixou de precisar de andar a cantar em feiras.

 Memórias da Feira de S. Mateus

Jornal do Centro

pub
 Memórias da Feira de S. Mateus

Colunistas

Procurar