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O Ministério do Ambiente cancelou a visita que o ministro João Pedro Matos Fernandes ia fazer esta segunda-feira (22 de novembro) ao antigo couto mineiro da Quinta do Bispo, em Mangualde.
A visita foi cancelada ao final da tarde de ontem (dia 21). O governante ia inaugurar a remediação ambiental da antiga área, incluindo a conclusão da primeira fase da intervenção e também a estação de tratamento de águas de mina (ETAM).
Também na mesma altura, ia decorrer um protesto da Associação dos Ex-Trabalhadores das Minas de Urânio para contestar a poluição provocada pela antiga mina durante mais de 30 anos.
A ação, que ficará sem efeito, também ia protestar contra a contaminação ainda presente em algumas casas da antiga zona da Urgeiriça, em Nelas, e a tentativa de exploração a céu aberto das minas de lítio na região de Viseu.
A obra na Quinta do Bispo, que é da responsabilidade da Empresa de Desenvolvimento Mineiro, tem um investimento superior a 4,1 milhões de euros. Segundo a EDM, a obra de recuperação ambiental teve início em 2020.
O projeto abrangeu a realização de trabalhos de demolição das lagoas de decantação e do edifício de monitorização existentes, além da construção de uma bacia e uma célula para depositar resíduos temporários e da reativação da antiga ETAM.
A empreitada incluiu ainda condutas, drenagens e trabalhos de limpeza e regularização da linha de água e dos solos contaminados e instalação de equipamentos de monitorização, além de intervenções na lagoa de águas limpas e na corta, incluindo vedação, caminhos, drenagens e bombagem).
O jazigo foi descoberto em 1957. A exploração de urânio desenvolveu-se entre 1979 e 1989.