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Moradores de Nazes (Lamego) provisoriamente em contentores até terem nova casa

Santa Casa da Misericórdia disponibilizou contentores junto ao antigo Hospital da cidade para acolher as famílias

 Moradores de Nazes (Lamego) provisoriamente em contentores até terem nova casa - Jornal do Centro
31.03.25
fotografia: Misericórdia de Lamego
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 Moradores de Nazes (Lamego) provisoriamente em contentores até terem nova casa - Jornal do Centro
31.03.25
Fotografia: Misericórdia de Lamego
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 Moradores de Nazes (Lamego) provisoriamente em contentores até terem nova casa - Jornal do Centro

A Misericórdia de Lamego vai acolher em contentores os moradores das casas abarracadas junto à Urbanização de Nazes. O anúncio foi feito pelo provedor da instituição, António Carreira, no final da assembleia geral.

A Santa Casa e a Câmara de Lamego assinaram um protocolo de colaboração com a vigência de um ano. O acordo prevê que a instituição social acolha, nos terrenos situados junto ao antigo Hospital de Lamego, contentores que vão alojar temporariamente os moradores das casas junto à Urbanização de Nazes.

No mesmo local, a autarquia planeia construir 90 habitações destinadas às famílias mais vulneráveis, num investimento de 10,1 milhões de euros ao abrigo do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

No acordo agora assinado e em contrapartida, a Câmara de Lamego vai disponibilizar à Misericórdia o refeitório do Complexo Desportivo, que funcionará como cozinha provisória da instituição, enquanto durarem as obras nas suas instalações.

O anúncio foi feito na assembleia geral da Misericórdia, que aprovou as contas de 2024. Estas foram fechadas com um resultado negativo, “ainda assim inferior ao inicialmente previsto”, adianta a instituição. A assembleia geral da Santa Casa aprovou por unanimidade o relatório e contas de gerência do ano passado.

Segundo a Misericórdia, o ano de 2024 ficou marcado por “várias adversidades, incertezas e dificuldades”. O resultado negativo é justificado, em parte, pelo “menor valor recebido” pela venda das uvas da Quinta de Lobrigos, propriedade da instituição social, em relação aos anos anteriores.

“Também se verificou, ao longo do ano, uma redução do número de trabalhadores, no entanto, os custos com pessoal cresceram devido à atualização salarial e à subida do salário mínimo”, acrescenta a entidade em comunicado. Algumas respostas sociais como o pré-escolar e o Centro de Acolhimento Temporário continuam a apresentar “défices crónicos”.

Apesar do prejuízo, a Misericórdia de Lamego refere ainda que o relatório de gestão “espelha o controlo rigoroso do funcionamento de cada resposta social para salvaguardar o equilíbrio económico-financeiro da instituição, sem colocar em causa a qualidade dos serviços prestados aos utentes”.

O relatório e contas da Misericórdia de Lamego mereceu o parecer positivo do Conselho Fiscal. Além do cumprimento do plano de atividades das várias respostas sociais e da continuidade de parcerias estratégicas essenciais, a Santa Casa concretizou algumas candidaturas no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), entre elas o apoio à realização de obras na cozinha. A candidatura foi aprovada no final do último ano.

O último ano da Misericórdia de Lamego também ficou marcado pela consolidação da aposta na formação dos trabalhadores e numa maior abertura à comunidade.

“Cumprimos aquilo que foi orçamentado. O trabalho desenvolvido por esta Mesa Administrativa está traduzido com rigor no Relatório de Gestão. A Santa Casa consegue executar plenamente as suas funções sociais, embora algumas valências continuem a registar défices. Vamos continuar a trabalhar com total confiança e responsabilidade para assegurarmos a qualidade dos serviços oferecidos aos nossos utentes”, disse o provedor António Carreira.

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