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Morreu aos 75 anos, o capitão de Abril, Arnaldo Costeira. A notícia da morte do coronel foi conhecida este sábado por intermédio da família.
Arnaldo Costeira morreu este sábado “após um longo combate a um quadro de doença prolongada, que se agravou ao longo da última semana, tendo partido de forma serena na sua residência, rodeado dos seus familiares mais próximos”, pode ler-se num comunicado tornado público pela família.
O capitão de Abril nasceu em Lamego a 20 de abril de 1946, coronel do Exército Português na reforma, contribuindo para a revolução dos cravos aos comandos de uma força militar que saiu na madrugada de 25 de Abril de 1974, do Regimento de Infantaria (RI) 14 de Viseu. Foi um dos cinco capitães da unidade que lideraram a revolução a partir da cidade viseense.
Da sua participação nesse momento marcante da história recente de Portugal, escreveu e publicou o livro “Eu, Capitão de Abril me confesso” onde deixou perpetuada a descrição dos acontecimentos que antecederam o movimento dos capitães, todos os detalhes das operações no terreno e importantes testemunhos dos meses que se seguiram ao derrube do regime. Foi ainda Comandante do Regimento de Infantaria 14 de 1993 a 1996”.
Arnaldo Costeira foi condecorado pelo Presidente da República a 26 de fevereiro último, com a Ordem da Liberdade – grau de Grande-Oficial, destacando, na altura Marcelo Rebelo de Sousa, que esta era “uma justiça ainda não cabalmente prestada” aos capitães de abril.
Espírita convicto, o coronel dedicou-se também à direção da Associação Social Cultural Espiritualista de Viseu (ASCE Viseu, IPSS), instituição particular de solidariedade social da região que ajudou a fundar e à qual presidia desde a sua criação, em 1977.
Por vontade do próprio, o corpo está a ser velado nas instalações da sede da ASCE, onde serão prestadas as últimas homenagens, cumprindo todas as normas impostas pelas autoridades de saúde em relação à Covid-19.
O funeral acontece este domingo, pelas 15h00, no cemitério de Pindo e está reservado à família e amigos próximos.