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Ana Rodrigues Silva
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Eugénia Costa e Jenny Santos
Como será esta edição? Há mudanças relativamente ao ano passado?
De forma geral, não vai mudar muita coisa. O que gostávamos que fosse diferente do ano passado é o tempo, que foi um ponto critico porque tivemos mau tempo. Metade do que estava previsto não foi feito devido Às condições meteorológicas e este ano contamos fazê-lo e até acrescentar mais coisa, assim o tempo nos deixe fazê-lo.
Este ano há mais um dia de programação. O que é que vos permitiu alargar a concentração?
Isto começou tudo pela Federação. A Federação deixou-nos atrasar uma semana para agosto, o mês de agosto também propicio a isso porque tem cinco fins de semana e ajudou-nos bastante e dá-nos mais um dia. No início não sabíamos muito bem o que fazer em mais tempo, porque requer mais trabalho, mais logística. E entretanto lembramos-nos que este ano estávamos a ajudar os bombeiros, começámos logo no carnaval, no passeio de todo-o-terreno, e achámos que podíamos fazer alguma coisa nesse sentido e, assim, dedicámos a quinta-feria (dia 29) aos bombeiros, vamos fazer uma festa, a bilheteira é para eles e, no final, os lucros após as despesas pagas serão canalizados para os bombeiros. Em principio, deverá ser entregue através de equipamentos.
Esta iniciativa de solidariedade é uma prática comum…
Fazemos há vários anos. Todas as edições fazemos um serviço social, abraçamos uma causa, às vezes mais do que uma. O ano passado apoiamos lares, em várias frentes. E este ano calhou ser necessário ajudar os bombeiros nos primeiros meses e achámos que devíamos manter esse apoio na concentração.
No cartaz deste ano há bandas icónicas de Viseu, como Índice, Fade Out, Zurrapa… Porque é que apostaram nestes grupos?
Acho que é uma maneira de mostrarmos o que temos cá, porque vem muita gente de fora. Temos boas bandas com música rock, música mais “pesada”. Por que não ajudar os da casa e mostrarmos aquilo que temos? São bandas muito boas naquilo que fazem.
A ideia é tentar arranjar sempre espaço para bandas da região?
Tentamos sempre. Mesmo que não sejas muitas, pelo menos uma e, para nós, tem toda a lógica que assim seja.
A nível dos stands presentes na concentração, será semelhante à edição anterior?
Ainda há alguns stands a confirmar, mas teremos alguma variedade, como barbeiro, tatuador, stands de bordados, de roupa, de motas. Temos as nossas barraquinhas do costume com comes e bebes. A direção do clube não é rígida e sempre que possível aceitamos ideias de todos os sócios e tentamos encaixar várias atividades.
Como vai funcionar o bike wash?
No ano passado acabou por ser a água da chuva! Este ano, vamos tentar que tenha destaque e que marque aquela hora de bike wash.
E quanto às sessões de strip-tease?
Na sexta-feira, depois da meia noite e, no sábado, temos strip-tease masculino e feminino. É uma característica de há vários anos e tanto os sócios como as sócias merecem.
Já são quase 30 anos. Qual a importância do Moto Clube, que agora até tem uma nova sede.
A nova sede vem-nos dar um destaque e um impulso muito grande, derivado à localização, junto à Estrada Nacional 2, no meio da cidade com uma visão única. Estamos numa zona espetacular e isso está a dar-nos algum alcance fora de portas. O que pensamos, e temos interesse, até porque é uma ideia antiga mas que nunca avançou, é tornarmos a nossa concentração internacional. Queremos internacionaliza-la porque a idade que o nosso Moto Clube tem assim o merece.
E de que forma poderiam internacionalizar o evento?
Há várias ideias, como por exemplo através de bandas internacionais e esticando o nosso orçamento. Mas temos que ir com calma e estamos a trabalhar para fazer do nosso evento um evento ainda mais participado, mais turístico, mais atrativo.
A nível de infraestruturas, há mudanças?
Temos feito algumas. Precisávamos de ajeitar o terreno e isso vai acontecer, com um protocolo com a Embeiral. E já temos um terreno novo para campismo e este ano já teremos uma licença para campismo sazonal e para termos um terreno mais largo, mais perto da casa onde temos todas as condições para casas de banho e zonas de chuveiros. Mas, temos todas as condições para quem queira acampar, dará para certa de 100 tendas e se ocuparem esse espaço, ainda temos o espaço do ano passado. Durante o ano, os viajantes da N2 contactam-nos muito para pernoitar e costumamos ajudar nisso e ficam na casa, os que trazem tenda ficam no terreno. A ideia é melhorar as condições para todos.
Se houver alguém com dúvidas se vem ou não à Concentração Motard de Viseu como os convencia?
Sempre fomos conhecidos, em Viseu, durante a concentração, pela melhor gastronomia do país, a melhor estadia e, como se isso não bastasse, julgo que somos dos melhores a receber. Recebemos os que vêm de fora como se fossem nossos irmãos, como sendo da casa e acredito que isso é crucial para que as pessoas venham e continuem a vir.
Em termos de visitantes, quem são? Vêm do distrito, de vários pontos do país?
Há do país e do estrangeiro. Temos já confirmações de motards que vêm da Suíça, de França, da Alemanha, de vários motoclubes que vieram de Lisboa, Carcavelos, Oeiras, Cascais, pessoas do Moto Clube Terceira Açore, da Ilha da Terceira… Acho que há gente de todo o lado. O maior Moto Clube da Europa é feita por portugueses, que são os Lusitanos, e temos vários sócios que são desse moto clube e também à estarão. De alguma forma acho que já estamos internacionalizados.