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O Município de Sátão é “totalmente a favor” do alargamento do sistema multimunicipal Águas do Douro e Paiva ao sistema de Fagilde, porque acabarão os problemas de seca no verão, disse esta terça-feira (11 de março) o presidente da Câmara.
“Sou totalmente a favor, aliás, em tempos levei isso a uma reunião de Câmara para podermos ser abastecidos por essa água, uma vez que o Sátão, neste momento, tem várias captações de água, mas durante o verão temos alguns problemas”, disse Alexandre Vaz.
O autarca disse à agência Lusa que a captação no rio Vouga “abastece cerca de 65% do concelho”, mas na época do calor provoca “muitas preocupações, porque o concelho fica com problemas de abastecimento”.
O presidente da Câmara de Sátão falava à agência Lusa na sequência da aprovação em Conselho de Ministros, na sexta-feira, de um decreto-lei que abrange nove municípios, um do distrito de Aveiro (Vale de Cambra) e os restantes do de Viseu.
O decreto-lei “procede à integração dos municípios de Mangualde, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, São Pedro do Sul, Sátão, Vale de Cambra, Viseu e Vouzela no sistema multimunicipal de abastecimento de água do sul do Grande Porto, gerido pela Águas do Douro e Paiva, S.A.”.
“Reunimos várias vezes com a Águas do Douro e Paiva, já vimos o projeto e a minha reação só pode ser boa, concordo plenamente com isso e só gostaria que chegasse o mais rapidamente ao Sátão para não estarmos sempre com o coração nas mãos no que toca ao abastecimento de água”, reforçou.
Alexandre Vaz contou que “há uns dias” foi contactado pelo Ministério do Ambiente para se “pronunciar sobre isso” e a resposta vai seguir hoje, data-limite para o fazer, “depois de ter estado a trabalhar” no assunto na segunda-feira.
Questionado se ainda vai a tempo, uma vez que foi aprovado na sexta-feira em Conselho de Ministros, o autarca admitiu que “não sabia”, mas disse acreditar que “provavelmente foi aprovado mais cedo pela conjuntura política que se vive” no país.
Questionado se foi contactado pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), o autarca disse que não.
“Sobre esse assunto, em particular, não tenho qualquer memória de isso ter acontecido”, disse.
Uma posição bem diferente do autarca de Mangualde, que esta segunda-feira deixou críticas à “conduta do Governo”. Marco Almeida falou em desrespeito pelos municípios, já que Mangualde mostrou-se sempre contra esta solução e diz que é “um negócio altamente penalizador para os consumidores”.
O autarca admitiu mesmo recorrer aos tribunais para impedir o alargamento do sistema de água e afirmou que vai solicitar uma audiência ao Presidente da República.