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O Museu Almeida Moreira, em Viseu, assinala esta segunda-feira (25 de novembro) os 151 anos do nascimento do seu patrono com visitas guiadas e um jogo que dá a conhecer a coleção particular do capitão, chamado “Perspetivas”.
A entrada é gratuita. Nascido a 25 de novembro de 1873, Almeida Moreira foi um antigo autarca, militar, colecionador, professor, artista, mecenas e uma figura de extrema importância em Viseu no seu tempo. Foi, por exemplo, o fundador e primeiro diretor do Museu Nacional Grão Vasco.
A casa onde se situa hoje o Museu Almeida Moreira, aberto em 1940, junto ao Jardim das Mães era a habitação do artista. Apesar de ter tido carreira militar, foi no mundo da arte que ficou mais conhecido. Foi também um dos grandes reformadores da Feira de São Mateus no início do século XX e responsável pela promoção turística de Viseu no seu tempo com ramificações no cinema, na fotografia, na arte postal e visual e na arte pública.
A influência de Almeida Moreira em Viseu desenvolveu-se ao longo de duas décadas, entre 1916 e 1936, período durante o qual exerceu os cargos de vereador da Câmara, de diretor do Museu Grão Vasco e de administrador da Comissão de Iniciativa e Turismo.
Além do Museu Grão Vasco, há outros momentos importantes na vida da cidade de Viseu que tiveram a “mão” de Almeida Moreira. Um deles concretiza-se nos painéis de azulejo no Rossio, de autoria de Joaquim Lopes, uma obra encomendada pelo capitão Almeida Moreira, enquanto Administrador-Delegado da Comissão de Iniciativa e Turismo, para “embelezar a curva do Rossio” e que é hoje um dos monumentos mais icónicos da cidade, apresentando cenas do quotidiano e das tradições rurais beirãs, num complexo retrato da identidade da região. Foi também Almeida Moreira quem encomendou a estátua de Viriato que está na Cava.
A sua coleção privada inclui obras de pintores como Silva Porto, Marques de Oliveira, José Malhoa, Columbano Bordalo Pinheiro e António Ramalho. Morreu a 18 de dezembro de 1939.