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O Museu de Lamego recebe este sábado (19 de outubro) a mesa redonda “Boas Raparigas”, que aborda a investigação no feminino sobre o espaço museológico e as suas coleções.
O encontro acontece a partir das 15h00 e integra a programação complementar da exposição temporária “Boas raparigas. Lamego nas décadas de 1930-1950, por Manuel Pinheiro da Rocha”, patente no Museu de Lamego até 27 de outubro.
O objetivo da mesa redonda é a partilha do conhecimento produzido sobre o Museu de Lamego, a sua história e as suas coleções no âmbito da investigação académica levada a cabo com a Faculdade de Letras da Universidade do Porto e com a Universidade de Salamanca (Espanha).
Com um painel moderado pela museóloga e professora universitária Patrícia Remelgado e com o historiador e igualmente docente da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Nuno Resende, como convidado, três investigadoras de Brasil, Espanha e Portugal participam nesta mesa redonda e divulgam os seus trabalhos relacionados com o Museu de Lamego.
A brasileira Luiza Farias apresenta a sua tese de mestrado que remete para a capela de São João Evangelista, a maior e mais opulenta de todas as capelas e altares erigidos nos claustros do antigo mosteiro das Chagas. Já a portuguesa Joana Amoroso estudou as pinturas “A Virgem com o Menino” e “Santa Maria Madalena”, que integram o conjunto decorativo da capela de São João Batista no mesmo mosteiro.
A espanhola Elena Muñoz trabalhou no papel das mulheres que transformaram o Museu de Lamego, através da investigação que realizou no arquivo do espaço e do levantamento dos bens incorporados, doações e legados deixados por mulheres que deixaram um contributo para a diversificação das coleções do museu.
Organizada pelo Museu de Lamego e pela Junta de Freguesia de Britiande, a mesa-redonda conta com o apoio da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego e tem entrada gratuita.