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Na Quinta Soito Wines, Nuno Pinto transforma o enoturismo

Neste local rústico, Nuno Pinto apresenta-se como um colaborador dedicado da Quinta do Soito, com lugar no cenário de enoturismo local. Com uma paixão inigualável pelo vinho, Nuno tem desempenhado um papel fundamental em transformar a Soito Wines num destino de destaque para quem procura experiências ligadas aos néctares do Dão

Carla Ferreira e João Micaela
 Na Quinta Soito Wines, Nuno Pinto transforma o enoturismo
05.01.25
Jornal do Centro
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 Na Quinta Soito Wines, Nuno Pinto transforma o enoturismo
06.01.25
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 Na Quinta Soito Wines, Nuno Pinto transforma o enoturismo

Subindo a pequena ladeira calcetada a partir da estrada municipal que liga Tibaldinho a Fornos de Maceira Dão, em Mangualde, rapidamente se chega ao portão de ferro encimado por um arco de pedra com um sino na lateral

Localizada na Quinta do Soito, a Soito Wines criada em 2013, alicerça-se num projeto de produção de vinhos de excelência e tem-se vindo a afirmar enquanto unidade de agro e enoturismo, oferecendo um vasto leque de programas e experiências.

Para ajudar a impulsionar a Soito Wines, Nuno Pinto, de 31 anos, é diretor comercial da marca, tarefa que acumula com outras como a preparação dos locais de prova e de visita, a receção e acompanhamento das pessoas, a prova de vinhos em si ou a gestão de documentação. 

Natural de Marco de Canaveses, Nuno diz ser uma “pessoa muito simples, muito serena, que gosta muito de vinho e do que faz”. Ingressou nesta área depois de ter terminado a sua licenciatura em Viseu na área do Turismo e porque “desde muito novo que sempre me interessou muito a área dos vinhos”.

Recorda-se de estar “um bocadinho nervoso” aquando da sua primeira experiência de trabalho na Soito Wines. “Sempre que fazemos alguma coisa pela primeira vez é um bocadinho complicado”, conta. Na altura, recebeu um casal muito simpático de americanos que, tendo-se apercebido da sua inexperiência inicial, mostrou-se muito simpático e ajudou-o a concluir com sucesso a sua primeira tarefa. Para a memória, fica “uma experiência muito agradável, uma experiência boa para começar”.

Hoje gosta muito de diversificar, gosta que o seu dia não seja monótono e que inclua muitas e diferentes tarefas. Contudo, reconhece que o enoturismo é a área que mais o satisfaz, pois gosta de “estar com pessoas, receber pessoas, e mostrar o projeto”, apesar de, muitas vezes, ter de enfrentar alguns desafios, sobretudo os que se prendem com a mãe natureza.

Desafios à parte, a quinta dá-lhe “paz, tranquilidade e serenidade”, ingredientes essenciais para levar a cabo o trabalho que desenvolve, pois só desta forma consegue transmitir esses valores a quem os visita e faz enoturismo com a Soito Wines.

“É aqui que me sinto feliz, é aqui que me sinto realizado. Trabalhar neste lugar traz-me paz, felicidade e estabilidade”, evidencia, reforçando que “há uma entreajuda muito grande aqui na Soito Wines o que faz com que o ambiente de trabalho seja fantástico, seja ótimo para quem trabalha cá”.

Prova desta cumplicidade são as muitas “festas” que regularmente organizam e que permitem uma aproximação maior entre os membros da equipa. “Mesmo fora do trabalho, temos uma relação muito boa e acabamos por não ser colegas de trabalho, mas sim amigos”, completa.

Os hóspedes também são uma parte importante do seu trabalho. Nuno é perentório ao afirmar que muitos dos que o visitam depois acabam por ficar seus amigos. “Isso é muito gratificante, é o que mais me marca porque conseguimos ver que estamos a fazer um bom trabalho e somos reconhecidos com amizades e conexões”.

Criar boas relações é um dos objetivos do projeto, desígnio que trespassa os portões da quinta e é visível também na boa relação que preservam com a comunidade. “A relação entre a quinta e a comunidade é muito boa. Somos uma mais-valia para a comunidade e a comunidade é uma mais-valia para nós”, sublinha Nuno Pinto.

Uma das atividades mais aguardadas que fazem em parceria com a comunidade é o que chamam de “Festa das Vindimas” que acontece no último dia da colheita anual e que inclui a apanha das uvas e um almoço, na qual todos são chamados a participar. “Acaba por ser um dia muito divertido, que reúne a comunidade, reúne os amigos, reúne clientes importantes, parceiros, reúne toda a gente e é uma forma de nos aproximarmos todos e criar aqui um dia muito divertido”, refere.

A sinergia existe e prova disso são as muitas atividades de enoturismo que organizam com os parceiros locais, como no caso da queijaria Vale da Estrela, em que Nuno acompanha o cliente ao local para que possa fazer o seu próprio queijo e, de volta, à quinta faça o seu vinho.

Experiências diferenciadas são a característica da Soito Wines. Uma simples visita, provas de vinhos, piqueniques na vinha, jantares e almoços vínicos, atividades de poda, de desfolha, são algumas das possibilidades. Para complementar tão vasta oferta, dispõem também de alojamento. “Temos um apartamento com duas suites que só pode ser alugado por completo para dar exclusividade à pessoa que aluga o espaço”, acrescenta Nuno.

O trabalho de Nuno na Soito Wines é exigente e “um pouco difícil, às vezes”, muito por causa das horas pessoais que tem de abdicar em favor do trabalho. Uma boa gestão, muito planeamento e muita calma também são os fatores a ter em conta para conseguir equilibrar de forma harmoniosa a sua vida pessoal e profissional. “Quando se faz o que se gosta não custa sacrificar algumas horas pessoais para dedicar à profissão”, destaca.

No futuro, pensa voltar a estudar, especializando-se na área da enologia. Enquanto isso não acontece, gosta muito de fazer exercício físico, corrida, ginásio, futebol e, principalmente, viajar.

Por agora, “gostaria de convidar todos os que ainda não conhecem a Soito Wines, a virem visitar-nos porque é um sítio magnífico onde há vinhos de excelência e principalmente onde se criam bons momentos e boas experiências”, conclui Nuno Pinto.

 Na Quinta Soito Wines, Nuno Pinto transforma o enoturismo

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