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Na rua, contra os incêndios, abandono da floresta e eucaliptos

Protesto “O país arde, temos de acordar” acontece depois dos incêndios que assolaram as regiões Norte e Centro do país, incluindo o distrito de Viseu

 Na rua, contra os incêndios, abandono da floresta e eucaliptos
20.09.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Na rua, contra os incêndios, abandono da floresta e eucaliptos
20.09.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Na rua, contra os incêndios, abandono da floresta e eucaliptos

Treze concelhos do país, incluindo Gouveia, vão receber este domingo (22 de setembro) a mobilização “O país arde, temos de acordar”, depois de uma semana marcada pela onda de incêndios que assolou as regiões Norte e Centro do país, incluindo o distrito de Viseu.

A iniciativa vai decorrer em Lisboa, Porto, Coimbra, Braga, Castanheira de Pêra, Pedrógão Grande, Odemira, Vila Nova de Poiares, Sertã, Torres Novas, Gouveia, Arganil e Melres (Gondomar).

A organização justifica o protesto pela “urgência de um sobressalto cidadão para criar uma floresta com futuro une as convocatórias que exigem uma transformação de fundo no território nacional, combatendo ativamente o abandono e a monocultura do eucalipto em Portugal como fatores essenciais dos fogos mortais”.

“A fixação governamental com a perseguição às ignições esconde no essencial o real problema: Portugal tem um território cada vez mais abandonado e com donos desconhecidos, com a maior área de eucalipto relativa de todo o mundo, um corpo de vigilância e bombeiros subdimensionado e um mundo rural abandonado política, económica e socialmente”, é referido em nota.

Os promotores realçam os problemas no mundo rural, “em grande medida amplificados pelo poder político, económico e mediático da indústria da celulose e do papel”, e ainda a “nova realidade climática” do país que acelera “um processo de desertificação para o qual os incêndios contribuem decisivamente”.

“A nova realidade climática, combinada com à devastação da indústria do papel e celulose, da biomassa e da bioenergia, arrasta o país como uma âncora para o fundo, com a cumplicidade de governos de todas as cores”, acrescentam.

A organização apela, por isso, à participação das populações nos protestos que contestam ainda o que dizem ser a “letargia e impotência” dos sucessivos governos no tema, “apenas lamentando-se nos momentos de consternação, prometendo vagos ajuste para deixarem tudo essencialmente na mesma”.

Os promotores defendem que, para uma “verdadeira floresta do futuro”, é preciso “reduzir drasticamente o poder da  indústria das celuloses, da bioenergia e da biomassa, deseucaliptizar a maior parte do território hoje ocupado por eucalipto puro e misturado com pinhal e espécies invasoras, para criar uma verdadeira floresta e bosques resilientes, que aguentem o futuro mais quente, que travem o deserto e promovam uma rehabitação do interior do país”.

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