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Os concelhos de Nelas e Moimenta da Beira tiveram em 2023 as temperaturas mais altas do distrito de Viseu, numa altura em que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) anunciou que o ano passado foi o segundo mais quente de sempre em Portugal.
As temperaturas foram registadas em agosto, quando a estação meteorológica de Nelas marcou 42,8 graus de máxima e Moimenta da Beira 42,5º no dia 22. Os registos bateram recordes dos anos anteriores como 2018 (Nelas) e 2022 (Moimenta).
No mesmo dia, a cidade de Viseu , também um máximo histórico para a capital do distrito. Nessa altura, a região viveu uma forte vaga de calor que fez com que os termómetros atingissem os mais de 40 graus.
O segundo dia mais quente de 2023 foi a 24 de junho, quando Viseu atingiu os 34,1 graus de máxima. Em terceiro lugar está o mês de julho, altura em que o concelho bateu os 32,8º nos dias 2 e 17.
Viseu registou ainda 32,6º de máxima a 30 de setembro, 31,6º a 6 de outubro, 28,3º no dia 2 de maio e 28,2º no dia 27 de abril. Em novembro, a máxima mais alta foi de 21,1º no dia 17. Viseu teve ainda 18,8º de máxima a 4 de fevereiro, 15,6º a 11 de dezembro e 14,4º nos dias 13 e 21 de janeiro.
Ano de 2023 foi o segundo mais quente de sempre em Portugal
Segundo o IPMA, 2023 foi o segundo mais quente de que há registo em Portugal, tendo ocorrido sete ondas de calor. Segundo o boletim anual divulgado esta terça-feira (26 de março), só o ano de 2022 foi mais quente do que 2023, tendo no ano passado o valor médio anual da temperatura média do ar chegado aos 16,59 graus.
O valor médio da temperatura máxima do ar foi o segundo mais alto desde 1931 e da temperatura mínima o nono mais alto. As ondas de calor aconteceram na primavera (três), no verão (também três) e no outono (uma).
Quanto à precipitação o ano de 2023 teve o nono valor mais baixo desde 2000. O total de precipitação anual, 735.8 milímetros, foi inferior ao valor normal (1981-2010) com uma anomalia de menos 105.7 milímetros.
Em 2023 registaram-se 30 novos extremos de precipitação, 13 extremos mensais em outubro e 17 extremos diários (janeiro e outubro).
O ano foi também de extremos quanto às temperaturas elevadas, destacando-se nove extremos diários absolutos em agosto de temperatura máxima, mas também no mesmo mês de agosto um extremo absoluto de temperatura mínima.
O ano de 2023 em Portugal continental classificou-se, segundo o documento do IPMA, como extremamente quente em relação à temperatura do ar e seco em relação à precipitação.
O inverno no continente foi muito quente em relação à temperatura do ar e chuvoso em relação à precipitação. A primavera foi extremamente quente e seca, sendo a segunda primavera mais quente desde 1931 (só 1997 foi mais quente).
O verão foi muito quente em relação à temperatura do ar e normal quanto à precipitação. Foi o sexto verão mais quente dos últimos 93 anos. E o outono foi muito quente e chuvoso, sendo o quarto mais quente dos últimos 93 anos e o novo mais chuvoso.
Em relação à seca, 30 a 40 por cento do território esteve em seca severa e extrema entre os meses de abril e agosto, abrangendo a região sul.